Não assisti a todo o programa na
TVE, mas a parte que assisti com as falas dos três debatedores, Luiz Garcia, jornalista e articulista de
O Globo, o jornalista Luiz Nassif (não me lembro por que órgão participou) e o André Singer, secretário de Imprensa da Presidência da República houve uma contundente opinião de que a revista publicou uma denúncia com fortíssimos indícios de falsidade.
O que de mais leve se falou sobre o que fazer com a Veja foi a de que o leitor é que deve o tratamento adequado. Luiz Garcia falou ainda que a posição unânime de condenação à revista confirma a tese de que a imprensa tem o papel de fiscalizar o estado, mas não possui o direito de persegui-lo e concluiu dizendo: “
o que aconteceu com a Veja foi escandaloso”. O título do artigo que o coordenador do
Observatório da Imprensa publicou neste
site dá a demonstração desta tendência entre os jornalistas:
“Jornalismo de Veja não vê, chuta”. Leia o primeiro parágrafo:
"
A edição nº 1956 de Veja (17/5/2006) transformou-se instantaneamente num clássico da impostura jornalística. A justificativa posterior, assinada pelo diretor de Redação Eurípedes Alcântara, não ficou atrás: é um clássico de cinismo. Juntas, convertem-se na bíblia do parajornalismo – combinação de chantagem, espionagem e paranóia".
Se desejar leia o artigo completo
aqui.
Uma enquête ainda está sendo feita também pelo
site do
Observatório. Ele também confirma a posição acima. Veja, ou melhor, observe a pergunta e as respostas:
“As denúncias vazias de Veja colocam a credibilidade da imprensa em xeque?” Sim – 395 (92%); Não – 35 (8%).
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