A possibilidade de reviravolta no PMDB com a cessão da vaga de candidato a presidente de Garotinho, para o senador gaúcho Pedro Simon e a confirmação da candidatura de Cristovam Buarque pelo PDT pode afetar e pulverizar os votos de oposicionistas mais à esquerda que antes caminhavam para a senadora do Psol, Heloisa Helena.
O aumento do número de candidatos pode também favorecer a hipótese da eleição nacional ser decidida apenas no segundo turno, possibilidade que se reduz na mesma proporção da diminuição no número de candidatos.
O fato da candidatura do PSDB estar patinando com até então insosso Alckmim alvejado também com a crise da violência em São Paulo deve ter servido de estímulo para que os outros partidos lancem candidatos. No caso do PMDB, a “boa vontade” do Garotinho não tem nada de altruísmo e sim de desespero de buscar uma alternativa menos pior para o seu futuro político.
Porém, a maior dificuldade no partido vai ser o convencimento dos candidatos a governador que não querem perder a chance de ver crescer suas coligações nos estado por conta da verticalização. A não ser que eles julguem que há chances do desconhecido (para o grande público) Simon empolgar as massas. Acompanhemos os próximos quarenta dias quando o prazo para a realização das convenções dos partidos estará esgotado e o quadro da disputa definido.
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