No lançamento do Complexo Petroquímico do estado do Rio de Janeiro, Comperj, hoje pela manhã, o presidente Lula lamentou a ausência da governadora junto ao secretário Wagner Victer e disse que o nosso estado merece este empreendimento e a decisão por sediar o pólo no estado é reconhecimento desta importância neste investimento cuja inauguração só deve ocorrer em 2012.
Particularmente estou mais do que convencido que as vantagens e desvantagens de cada um dos três possíveis locais para sediar o empreendimento eram equivalentes, o que não quer dizer iguais, o que acabou determinando a decisão foi a habilidade política (ou a sua falta) e a competência no encaminhamento das questões técnicas em que o norte-fluminense levava vantagens.
Também, até hoje não foi esclarecido, e, possivelmente jamais o será, o por quê que o governo do estado que até tinha uma posição de neutralidade em relação ao município do estado que deveria sediar o empreendimento e o secretário Victer havia anunciado esta posição aqui na palestra do Isecensa, depois resolveu tomar posição pró-Campos. Este posicionamento num momento em que a oposição política em relação ao governo federal era a mais intensa acabaram por gerar a decisão que todos já conhecemos. Enfim, no futuro, os estudos e o distanciamento da decisão agora tomada, poderão evidenciar a verdade dos fatos. Agora garanto um verdadeiro ponto final no assunto.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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