Na conversa com o sujeito de O Globo falei que seus argumentos só aumentavam minha rejeição na condição de consumidor e ex-leitor do jornal. Foi pior. Com argumentos cada vez mais tecnocráticos e fajutos de quem está adestrado para amenizar as queixas de consumidores, tentava me convencer que o problema era a carta, o comunicado frio do jornal e que tinha uma proposta de que eu resolvesse experimentar este novo formato de assinatura, sem os cadernos. Assim, a assinatura, cairia dos R$ 49 e qualquer coisa para R$ 33 e etc. e tal. O jornal mais uma vez imagina que seus leitores são números.
Se raciocinam assim, é bom a gente reduzir o número de seus leitores no veículo impresso. Portanto, ação neles e abaixo as assinaturas no interior, O Globo não é comercialmente confiável, não se preocupa com os seus contratados. Isto me faz cada vez desconfiar mais também dos seus conteúdos. Quer um exemplo? Vamos lá: estranho que as Cartas dos Leitores até hoje não tenha nenhuma reclamação sobre a suspensão dos cadernos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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