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Em 1918, o sistema foi fechado devido a problemas elétricos e alguns dos veículos foram adaptados para rodar com gasolina. A operação elétrica retornou e o sistema foi municipalizado em 1923, passando da empresa Serviços de Força, Luz e Viação em 1928, para a Serviços Industriais do Estado em 1934, e, finalmente, para a Serviços Industriais do Norte do Estado (Sine) em 1942. Em 1940, o sistema de bondes de Campos adquiriu dez veículos fechados que pertenciam ao abandonado sistema de bondes de Petrópolis e, após a Segunda Guerra Mundial, adquiriu bondes abertos que haviam sido usados por Niterói.
Em 1958 o Sine comprou nove trólebus Vetra franceses que haviam sido usados em Niterói e substituiu os veículos usados nas linhas próximas a estação ferroviária. Ônibus a diesel foram colocados em outras rotas nos anos seguintes e o último bonde em Campos, de prefixo 14, rodou até o cemitério do Caju em 15/11/1964. O serviço de trolley-bus (trólebus) foi encerrado em 12/6/1967 e os veículos foram vendidos pela CTC para desmanche.
O último bonde em Campos, de prefixo 14, rodou até o cemitério do Caju em 15/11/1964. Na foto acima veja os preparativos para esta última viagem do bonde elétrico.
PS.: 1 - Dados da coleção do pesquisador americano Allen Morrison (New York) divulgado pelo site http://www.novomilenio.inf.br/;
2 - Como nasci em 1959 dá para imaginar que tive oportunidade de ainda utilizar este meio de transporte. Embora muito pequeno com menos de cinco anos, me lembro do motorneiro e do cobrador que se apoiava na lateral do bonde em movimento; Também me recordo dos trolley-bus aí já com um pouco mais de idade e no trajeto do Turfe para o Centro da cidade.
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