O economista Roberto Campos já dizia que não existe almoço gratuito. Alguém, mesmo que não saiba, como e nem por que, paga pelo almoço ou qualquer outra coisa que se diga gratuito. Eu quero entender o porque de mais uma dita gratuidade. Não pode ser gratuito o fato de existir tanto médico inserido na política local. O ex e o atual prefeito são médicos. Na disputa pela vereança em 2004, os médicos tiveram enorme participação com oito candidatos.
Como previ aqui neste blog, ainda antes das eleições, eles hoje compõem, proporcionalmente, a maior bancada por categoria profissional da história política do município. São cinco em dezessete, ou, 30%, quase um terço do total. O acaso não pára aí. Eles avançam para os outros cargos. Dois candidatos a deputado federal, Arnaldo Vianna e Benedito Chami e mais dois estaduais, dois Cabral, Wilson e Otávio. Como não há almoço grátis e o acaso é desculpa esfarrapada, algo para além da qualidade dos serviços de saúde local deve explicar tal fenômeno.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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