O caso abaixo me fez lembrar de um outro que vivi quando estive no cargo de diretor-geral do Cefet Campos. Acho que foi em 1997 ou 1998, nós recebemos por aqui, uma delegação de gestores do Ministério do Petróleo de Angola. Como grande produtor de petróleo no mar, os angolanos tinham interesse em conhecer e eventualmente firmar um acordo para formação de mão-de-obra especializada para o setor.
O Itamarati encaminhou a demanda e no dia e horas marcados, um dos motoristas do Cefet foi num carro oficial junto com um assessor da direção buscar a delegação no aeroporto Bartolomeu Lysandro. Tudo como planejado, com os três angolanos no banco traseiro da Van, nosso motorista, um tanto abusado e outro tanto, digamos, distraído, brinca com nosso assessor: “vou passar rápido sobre estes quebra-molas e estes cornos vão pular lá atrás”.
Antes que o assessor pudesse lembrar ao digníssimo motorista que eles eram estrangeiros, africanos, mas falavam português, o chefe da missão, um angolano de quase dois metros de altura e voz grossa gritou lá atrás: corno não! Fecha o pano!
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