Apenas dois meses depois das eleições, 30% dos eleitores, já não se lembram em quem votou para deputado federal. Depois de quatro anos, este percentual sobre para 70%. Portanto, mais de dois terços dos eleitores não sabem em quem votou nas eleições passadas de 2002 para deputado federal e estadual.
A informação é de Alberto Carlos Almeida, cientista político da Uff, que é um dos autores do livro “Reforma Política” que é um dos resultados da pesquisa sobre o sistema eleitoral brasileiro financiada pela Capes/MEC. Eles foram entrevistados do programa “Espaço Aberto” da Globo News e insistiram na necessidade de uma ampla reforma do sistema político brasileiro.
O pesquisador disse ainda que o esquecimento nos países mais desenvolvidos é de apenas 10%. No Brasil, a amnésia é tanto maior quanto menor for a classe social e o grau de escolaridade do eleitor, indicando que a classe que tem menos informação acaba também se interessando menos pelo mandato dos deputados. Esta estatística não é a mesma para o cargo de presidente da República, onde o índice de lembrança é quase igual ao dos votos que os candidatos tiveram. Os pesquisadores atribuem este esquecimento ao distanciamento do eleitor para com os deputados e imaginam que o voto distrital poderia ser uma das mudanças para alterar este quadro.
Eu que sempre questionei o voto distrital puro, começo a pensar melhor, pois, nunca houve e nem haverá chances para os candidatos a deputado chamados avulsos, ou, que não tenham apoio maior do partido, ou dos gestores com mandato. Junto com o voto distrital, vejo que a lista partidária pode ser também um mal menor. Vamos ver se após as eleições deste ano, a reforma eleitoral ganha efetivamente a relevância que precisa ter nas discussões sobre o futuro que se deseja para nosso país.
A informação é de Alberto Carlos Almeida, cientista político da Uff, que é um dos autores do livro “Reforma Política” que é um dos resultados da pesquisa sobre o sistema eleitoral brasileiro financiada pela Capes/MEC. Eles foram entrevistados do programa “Espaço Aberto” da Globo News e insistiram na necessidade de uma ampla reforma do sistema político brasileiro.
O pesquisador disse ainda que o esquecimento nos países mais desenvolvidos é de apenas 10%. No Brasil, a amnésia é tanto maior quanto menor for a classe social e o grau de escolaridade do eleitor, indicando que a classe que tem menos informação acaba também se interessando menos pelo mandato dos deputados. Esta estatística não é a mesma para o cargo de presidente da República, onde o índice de lembrança é quase igual ao dos votos que os candidatos tiveram. Os pesquisadores atribuem este esquecimento ao distanciamento do eleitor para com os deputados e imaginam que o voto distrital poderia ser uma das mudanças para alterar este quadro.
Eu que sempre questionei o voto distrital puro, começo a pensar melhor, pois, nunca houve e nem haverá chances para os candidatos a deputado chamados avulsos, ou, que não tenham apoio maior do partido, ou dos gestores com mandato. Junto com o voto distrital, vejo que a lista partidária pode ser também um mal menor. Vamos ver se após as eleições deste ano, a reforma eleitoral ganha efetivamente a relevância que precisa ter nas discussões sobre o futuro que se deseja para nosso país.
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