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Durante as duas últimas semanas professores e funcionários da Unesa (Universidade Estácio de Sá) em Campos e nos demais “campus” ficaram apreensivos. Primeiro, correu a informação de que a universidade faria uma “reengenharia” ou no português mais simples do capitalismo, um enxugamento dos seus quadros visando enquadrar a instituição num esquema para que pudesse ter condições de negociar ações na Bolsa de Valores.
As medidas começaram com a dispensa dos coordenadores de cursos e a implantação de uma coordenação geral, passam pelo aumento de alunos por turma com a conseqüente redução delas, sem que isso signifique a diminuição das receitas e vai até, como não poderia deixar de ser nestes casos, com a dispensa de professores que sobraram com a redução das turmas e a volta, para a sala de aula dos, agora ex-coordenadores.
Uma nova informação que circula é a de que a instituição teria sido comprada pelo Unibanco, que decidido a investir no setor de educação, teria também adquirido uma outra universidade em Portugal. Também se diz que gente dentro da própria família Uchôa, proprietária da universidade, após os desfechos do negócio, estariam articulando a estruturação de uma outra instituição inicialmente voltada para a área de direito.
Em Campos, como as aulas começam apenas amanhã, a maioria dos mais de trezentos professores ainda não sabe se continua como professor(a) da casa. Será que o MEC sabe do que está acontecendo? Se sabe, será que não tem obrigações a fazer?
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