Este bafafá todo se o Sérgio Cabral está ou não se distanciando de Garotinho, ainda não está claro, mas as declarações dos dirigentes locais dão a entender que o casal sabe que vai perder espaços, mesmo que consigam eleger Cabral. O candidato, por sua vez vai fazendo o jogo, ora agradece ao casal, ora repudia dizendo que nenhum dos dois vai participar e nem indicar ninguém para seu possível mandato.
Lendo os jornais locais de hoje pode-se entender algumas coisas. O Monitor Campista traz a seguinte declaração de Pudim: “Em janeiro do ano que vem ela e Garotinho estarão retornando para Campos e, dentro de dois anos, independentemente de Sérgio Cabral ser eleito, perderemos a força da região junto ao Governo do Estado”.
No jornal O Diário fica cada vez mais claro que o objetivo é a prefeitura de Campos. Veja a declaração do coordenador local da campanha dos candidatos do PMDB, Nelson Nahim: “Essa eleição é de suma importância para nossas idéias, o nosso projeto político. Será preparatória para outras eleições que teremos pela frente”.
Sobre o mesmo assunto Pudim disse: “Mas temos que ter a consciência clara de que esse projeto de 2008 começa aqui e agora. Para reconquistarmos a prefeitura, é preciso sairmos fortalecidos dessa eleição de outubro”. Pudim não se contém e termina mais uma vez dizendo: “Rosinha e Garotinho não terão mandato a partir de 2007. Portanto, é fundamental que Campos tenha essas duas vozes na Alerj”. Portanto, a estratégia é o retorno e o trampolim.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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