quarta-feira, setembro 13, 2006

Em 1950

Alguns analistas e historiadores têm comentado sobre a relação, entre a excelente aceitação que o presidente Lula tem entre os pobres e a admiração que no passado, Getúlio Vargas também ostentou com esta mesma classe. O jornal Folha de São Paulo divulgou no domingo a informação de que o Datafolha quantificou em “48% os eleitores entrevistados que associam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à reeleição, à defesa dos pobres”. Particularmente, considero um exagero as análises que atribuem um interesse populista que o governo atual teria ao radicalizar alguns programas assistenciais para aqueles que efetivamente precisam de governo. Neste clima aproveitei o feriadão no Rio para junto dos meus filhos visitar o Palácio do Catete atual Museu da República. Por diversas vezes tentei ver o museu, mas sempre era um problema, horário, reforma, etc. e nunca conseguia. Desta vez, mesmo chegando no horário errado, aguardamos e pudemos ver o belo Palácio. Está reformado bem apresentado e ainda com uma exposição sobre as primeiras-damas que particularmente, eu, dispensaria. O restante é sensacional, uma verdadeira viagem no tempo. Vendo tudo aquilo dá para imaginar o que é ser um presidente popular em meio aos problemas que Getúlio se envolveu entre 1930 e sua morte em 1954. Não há como comparar com Lula são momentos e realidades muito distintas. São marcantes a sua carteira de trabalho e o seu título de eleitor. Em meio a outras centenas de lembranças localizei uma foto de um comício ocorrido em 1950 em Campos.

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