O blog da Patrícia Campos Mello hospedado no Estadão tem trazido informações sobre os países do chamado eixo BRIC, (Brasil, Rússia, Índia e China). O país da vez é a Índia. De lá ela manda algumas informações sobre este desconhecido país. Os principais jornais brasileiros têm mantido correspondentes nestes países que têm costumes muito diferentes dos nossos, por isso vale a informação.
Trouxe para o leitor deste blog estas informações sobre ensino na Índia. Tire você mesmo as conclusões:
"A maioria das crianças aqui na Índia estuda de segunda a sexta-feira das 8h30 às 15h e sábados das 9h às 13h. Para entrar na faculdade, é uma luta. Aqueles que querem ser aceitos nas universidades mais concorridas (como os Indian Institutes of Technology, os IITs, e outras faculdades de ciências, engenharia e medicina), fazem um cursinho de preparação (coaching academies)juntamente com os dois últimos anos de colégio. Como resultado, eles estudam 16 (isso mesmo, 16) horas por dia nesses dois anos.
Nos IITs, a concorrência é insana. Cerca de 500 mil indianos prestam exame para entrar todo ano, e apenas 10 mil são aceitos. Aqui no Vale do Silício indiano, o estudo da tecnologia está por toda parte. Em uma das grandes avenidas de Hyderabad, há mais de 50 "vendinhas" de livros usados. São todos livros de computação, física, engenharia, etc. Um grande livro sobre a linguagem de computação Java, por exemplo, sai por 350 rúpias - ou seja, R$ 15 (e olha que é um livro importado dos EUA). É uma publicação que, no Brasil, facilmente sairia por R$ 150.
Antes que eu me esqueça: a Índia tem 31 jornais em inglês (sendo 14 de circulação nacional, entre eles, quatro jornais de economia). E mais um sem número de jornais em hindi, tamil, telugu, punjabi, etc, etc...se você olhar para o lado, tem sempre alguém lendo jornal, seja um vendedor de comida na rua, uma mulher de burca ou um nerd de TI".
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