O famoso jornal "The Economist" trouxe matéria que anuncia o fim dos jornais impressos. Seu título: “Quem matou o jornal?” Você acredita? Há exageros na matéria-artigo, mas sempre vale à pena ver o que está sendo dito. Veja alguns trechos:
“O negócio de vender palavras aos leitores e de vender leitores aos publicitários que sustentou seu papel na sociedade está caindo"...
... "De todos os “velhos” meios, os jornais é o que tem mais a perder com a internet. Philip Meyer em seu livro “O jornal desaparecendo”, calcula que no início de 2043 será o momento em que o jornal impresso morrerá na América, quando o último leitor esgotado, jogará de lado a última edição... As pessoas mais novas estão começando a ler notícias na rede. Britânicos entre 15 e 24 dizem que gastam quase 30% menos tempo lendo os jornais nacionais pela web".
"A internet é um meio sedutor que combina supostos compradores com os vendedores e prova aos publicitários que seu dinheiro está bem gasto. Os anúncios classificados estão se deslocando rapidamente para a rede".
"As publicações como os New York e o Wall Street Journal devem aumentar seus preços para compensar os rendimentos com os anúncios perdidos para a internet. A utilidade da imprensa vai muito mais além dos abusos investigados ou de divulgar a notícia apurada. Ela pode prender governos ou pressioná-los a se explicar para a opinião pública. A internet expandiu esta possibilidade. Qualquer um que procura a informação nunca esteve tão bem equipado. Os povos já não têm que confiar em um punhado de jornais nacionais ou, pior, em jornais da sua cidade. Os noticiários locais do Google extraem notícias de todo o mundo. O web site do Guardian da Grâ Bretanha tem quase a metade de seus leitores na suas casas na América".
"Além disso, uma força nova dos jornalistas e dos blogueiros vinculam o “cidadão” e os políticos ao cliente da notícia. A rede abriu o mundo fechado dos editores e repórteres profissionais a qualquer um com um teclado e uma conexão da Internet. Diversas companhias estão trocando e depurando os “postings” que saem dos laptops ou TVs à cabo de amadores adormecidos no sofá. Cada blogueiro é capaz de polarizar e caluniar, mas, feito um exame enquanto grupo, os blogueiros oferecem a pesquisa e a filtragem de matérias numa imensidão de informações entregando-as mastigadas à rede".
"Os novos modelos saltarão na frente como conseqüência do recuo dos papéis. Um grupo não empresarial tenta implantar modelos que combinam o trabalho dos amadores e dos profissionais para produzir histórias investigativas pela internet".
"Um grupo de elite do jornalismo sério dos jornais está disponível e é sustentado, de forma independente, por milhares de blogueiros voluntários que ateiam fogo junto com os cidadão-jornalistas bem informados em toda parte da rede”.
PS.: Se desejar ler na íntegra a tradução editada da matéria clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário