A expressão não é minha, ouvi no programa Espaço Público da TVE. Acho que serve bem para explicar alguns exageros na imprensa nacional, na tentativa de emplacar um ponto de vista, quase unânime, sobre a política e a atual eleição para presidente. Miriam Leitão e Merval Pereira exageraram na dose, foram longe demais na defesa do seu candidato e o pior, com argumentos frágeis e retórica de botequim.
Fiquei feliz, depois do episódio da suspensão dos suplementos para os assinantes do interior, ter desistido da assinatura de O Globo.
A cientista política Alessandra Aldé, que é professora de comunicação e política da Uerj e há muitos anos pesquisa as campanhas eleitorais no país, disse recentemente: “Em nenhum momento anterior da política recente do país, um governo foi tão massacrado. É como se o governo não tivesse agenda positiva nenhuma. O monitoramento que o Iuperj/UFRJ faz da análise de notícias positivas e negativas deste governo, não tem similaridade com nenhum outro e isto não tem sintonia com a percepção do eleitorado, que vê diversas coisas positivas nele”.
A pesquisa do Ibope x Datafolha comentada aqui abaixo, somada aos comentários e opiniões majoritárias, da mídia nacional permite que entendamos a diferença entre opinião pública x opinião publicada.
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