Caiu como uma ducha de água fria, o anúncio que o governo municipal fez do pacote de obras em infra-estrutura para os próximos meses. Os participantes dos debates e o Conselho Gestor com representantes da sociedade civil, para elaboração do novo Plano Diretor para o município de Campos, consideraram, no mínimo, uma falta de respeito com aqueles que estavam democraticamente discutindo as prioridades de ação para o município.
A maioria dos participantes entende e verbaliza que nunca propuseram que o governo ficasse paralisado dependente das discussões e das propostas lá aprovadas, mas, consideram que o anúncio teve o propósito, de acenar para os debatedores, a posição que o executivo deixa e incentiva o debate, mas, não pretende dividir com ninguém o poder de ação e decisão.
Com este clima vai ser difícil encontrar gente que ainda se disponha a continuar a legitimar um plano que se pretenda se dizer participativo. Algo similar ocorreu a pouco menos de dez anos quando se fez o primeiro esforço no processo que foi chamado de Plano Estratégico de Campos. No final, volta-se ao ponto de partida, com o velho chavão: manda quem pode, obedece quem tem juízo!
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