Há algum tempo atrás, eu postei aqui uma citação e não me recordo da sua autoria. Ela dizia que democracia é aprender a perder e mais, é reconhecer que, mesmo discordando, há necessidade de se reconhecer a autoridade de quem venceu.
Recordei-me disso, ao assistir as imagens e falações dos vitoriosos e dos derrotados, nas eleições deste domingo. Fiquei com a convicção que nosso país avançou degraus que talvez, não lhe possam ser tirado, dentro do caminho institucional que escolhemos da democracia representativa, com o respeito às lideranças escolhidas nas instâncias de poder, sem que isso signifique, muito pelo contrário, a necessidade de ampliação do controle do exercício do poder, ainda durante o desenrolar dos mandatos outorgados pelo voto popular.
Muito há que ser corrigido, porém, muito há que ser comemorado em termos de avanços conquistados. Ao comemorar, cerca de duas horas depois - um dos recordes mundiais em apuração - os resultados, devemos lembrar da responsabilidade que tudo isso significa. A democracia se alimenta da alternância de poder. É bom que ninguém se perca em avaliações ufanistas e descabidas. Realço, sem hipocrisia a inscrição colocada na camisa da vitória do presidente reeleito: “A vitória é do povo”.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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