A receita é simples: ampliar o número de aliados e o poder vai ficando mais perto e maior. Até você explicitar seus interesses isto vai ser fácil. Depois o quadro complica-se gradativamente. Quanto mais você achar que está avançando, mais desafetos terá criado, porém, a receita continua como dantes: aumentar o número de aliados.
Com o tempo você perceberá que o blefe, ou a mentira (para os mais realistas) vale mais que os esforços físicos e mentais, de produzir idéias e propostas, para aumentar o número de aliados. Nesta linha, o caminho, estará sendo pavimentado. As cisões e rompimentos serão parte do processo, onde a troca deverá ter como resultado, a expansão dos aliados em número absolutos e relativos que transformem dinheiro em poder e vice-versa.
Se os resultados forem sendo alcançados, o céu passa a ser o limite, o risco aí é do protagonista se confundir com Ele. A subida é triunfal. Os novos companheiros serão cada vez em maior número, do que os velhos que ainda não tombaram, em meio à luta pela viagem aos andares superiores.
O difícil é a estagnação vivida em tempo ainda precoce, em termos de idade. Estranho será a observação de que nem todos que lhe seguem continuem a dizer amém e alguns, até já se acostumam a questionar as estratégias, que antes eram sempre suas e vistas, como magníficas tiradas, de quem enxergava longe.
O longe é hoje, o fim parecido com o início e a retomada cruel, como a repetência na série perdida, ainda no ginásio do Liceu. O interessante da política é a sua permanente insistência em repetir as histórias, apenas com a troca dos personagens.
PS.: Qualquer comparação que o leitor queira fazer com personagens reais, não terá sido mera coincidência.
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