Passei pelo local provavelmente uma hora depois da ocorrência do assassinato comentado na nota abaixo. O comentário geral é que se tratava de um PM que era também aluno da universidade em frente. Pode ser, que o pouco tempo decorrido, ainda não tivesse sensibilizado gestores e professores, mas, olhando para as salas de aula envidraçadas via-se que as aulas transcorriam normalmente. Enquanto isso: “ta lá o corpo estendido no chão”.
De frente para o crime é o nome da composição de João Bosco e Aldir Blanc:
Ta lá o corpo estendido no chão... / Em vez de reza uma praga de alguém / E um silêncio servindo de amém... / O bar mais perto depressa lotou... / Sem pressa foi cada um pro seu lado... / Olhei o corpo no chão e fechei... Minha janela de frente pro crime...
Seguiu a aula que pode ter sido de direito penal, uma disciplina do curso da vítima tombada diante da janela envidraçada. Cenas que retratam as evidências da frieza diante da violência.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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