terça-feira, novembro 07, 2006

“De frente para o crime”

Passei pelo local provavelmente uma hora depois da ocorrência do assassinato comentado na nota abaixo. O comentário geral é que se tratava de um PM que era também aluno da universidade em frente. Pode ser, que o pouco tempo decorrido, ainda não tivesse sensibilizado gestores e professores, mas, olhando para as salas de aula envidraçadas via-se que as aulas transcorriam normalmente. Enquanto isso: “ta lá o corpo estendido no chão”. De frente para o crime é o nome da composição de João Bosco e Aldir Blanc: Ta lá o corpo estendido no chão... / Em vez de reza uma praga de alguém / E um silêncio servindo de amém... / O bar mais perto depressa lotou... / Sem pressa foi cada um pro seu lado... / Olhei o corpo no chão e fechei... Minha janela de frente pro crime... Seguiu a aula que pode ter sido de direito penal, uma disciplina do curso da vítima tombada diante da janela envidraçada. Cenas que retratam as evidências da frieza diante da violência.

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