Precisamos de projetos que possam se sustentar, na era pós-petróleo e principalmente, que tenham viabilidade na era pós-royalties. Devemos lembrar a diferença entre: era pós-petróleo e era pós-royalties. A primeira significa o encerramento do mineral hoje encontrado no litoral na Bacia Continental já denominada Bacia de Campos.
A segunda é conseqüência da primeira, mas é sustentada apenas por uma lei que cada vez junta mais gente de olho grande. Uma primeira conseqüência deste olho gordo ocorreu levando uma parcela destes recursos, especialmente para a capital, o Rio de Janeiro e Niterói, além, de diversos outros municípios chamados também de limítrofes como Nova Iguaçu, São Gonçalo, etc. O Rio e Niterói, só este ano, já terão receitas de royalties da ordem de aproximadamente R$ 50 milhões cada um.
O estaleiro que o grupo norueguês Aker Yards ASA vai começar a construir, em março do ano que vem, na Barra do Furado é um exemplo de investimento, que se insere na segunda era, podendo se sustentar no período pós-royalties. Um porto é sempre uma janela aberta para o mundo desde à época do descobrimento do Brasil e do início do comércio mundial
O projeto é de um estaleiro para navios de grande porte e reparos. Falam em investimentos da ordem de R$ 100 milhões que deverá receber incentivos fiscais do estado e dos municípios de Quissamã e Campos. A projeção de geração de empregos, de forma séria deve ser reduzida pelo menos à metade, assim ao invés dos 3.600 postos de trabalho — 1.200 diretos e 2.400 indiretos, considerem, 1.800 empregos sendo 600 diretos e 1.200 indiretos. De qualquer forma, uma boa iniciativa.
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