Em conversas com grupos políticos locais distintos, mas que comungam da idéia de caminhar sem a trupe do Garotinho percebi vagas ilusões. Sonham, com um rompimento total e completo entre Cabral e Garotinho. A meu simples juízo, isso não ocorrerá, pelo menos no curto prazo, a não ser que o "Litlle Boy" assim queira e não há porque de querer.
Se Cabral der pouca atenção ao casal nas questões mais estratégicas do governo estadual, o que é plausível, este, não deverá, querer melindrar o casal, exatamente na sua região, para onde eles estão voltando e pretendem continuar a fazer política. O contrário disso é querer exigir demais de Cabral. Em política não se deve exigir do outro, aquilo que você mesmo não faria.
Portanto, não sonhem com acesso às pequenas porções de poder do governo do estado, na região. O que estará em jogo daqui por diante é a sucessão municipal. Até lá, o casal não deverá romper com Cabral, a menos que um novo chilique, do tipo da greve de fome baixe sobre eles. É pouco provável tal ocorrência a não ser que algumas contas sejam abertas. Fora isso, melhor sonhar de olho aberto, ou, de olho aberto trabalhar com o real e não com sonhos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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