Há pelo menos seis anos, tudo ou quase tudo, que é comprado ou contratado pela prefeitura em Campos tem sido muito caro. Logicamente que não sei de tudo. Eu e os demais munícipes, só tomamos ciência de algumas coisas, cuja divulgação acaba vindo à tona ou à publicação oficial. Dentre estas, refiro-me especialmente, às contratações de serviços.
Já comentei aqui, sobre o custo de uma simples reforma, ainda não concluída, no Jardim São Benedito. O preço estampado na placa causa calafrios quando se observa, os poucos serviços, lá executados. Uns bancos, outros balanços novos, a reforma do quiosque e dos banheiros, uma calçada de pedra portuguesa da entrada da rua Saldanha Marinho até o prédio da Academia Campista de Letras no interior do jardim, que foi recentemente reformado e...? O preço? R$ 1,3 milhão.
Para efeito de comparação do leitor: a construção da unidade de Guarus, do Cefet, em área cedida nos fundos do 56° BI foi licitada em valor inferior a R$ 1 milhão. Os exemplos são muitos outros, mas vou citar, um mais atual: a decoração de natal. Que é necessária, Não se têm dúvidas, embora, particularmente, eu ache, que uma parte pelo menos, coubesse aos próprios lojistas, que assim, mais uma vez verão crescer a animação para as vendas natalinas. Alegria para os lojistas de um lado e tristeza para o munícipe que toma conhecimento do valor desta decoração de outro. Cá para nós: R$ 600 mil é muito peso para o saco do velhinho, não?
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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