Noite de quarta para quinta-feira, duas horas da manhã no Parque São Caetano. Moradora junto com os dois filhos é acordada com os latidos da cadela de estimação atacada por outro cão. Desesperada, junto dos filhos que gritavam e choravam, sem nada poder fazer vê pela vidraça o pitbull agressor, sem focinheira pulando para cima da cadela. Logo depois, sem coragem para sair, vê entrar o dono do pitbull, que completamente bêbado tenta puxar o seu cão. Nesta empreitada, o dono do cão acaba também, ferido e deixa o quintal banhado de sangue.
A situação só foi resolvida, quase meia hora depois, quando o pai do cidadão, resgatou o cachorro e em seguida o filho, que bêbado e ferido estava caído no quintal da casa. A Polícia Militar chamada considerou o caso, como “atípico", recusando-se a registrar a ocorrência.
A irresponsabilidade que continua a permear entre os donos deste tipo de cachorro tem levado, a muitos casos que acabam não sendo motivo de mídia até pelo despreparo dos policiais, que entre outras coisas, recusam-se a fazer os registros das ocorrências. Os filhos do proprietário da casa estão traumatizados, embora não sejam mais crianças. Nesta sexta-feira, o morador entra, com uma representação criminal e uma ação civil indenizatória, contra o dono do cão. O que o bom senso não produz, pode ser que o bolso e os aborrecimentos de responder uma ação judicial possa gerar.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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