
A concorrência para o primeiro trimestre aponta, para uma disputa entre 39 candidatos concorrendo por cada uma das 35 vagas. Esta procura é superior à verificada, na maior parte dos cursos superiores, não só em Campos, mas em todo o país. No total de inscritos e vagas a relação é de 25 candidatos por cada uma das setenta vagas distribuídas nos dois semestres.
O nível de concorrência do primeiro semestre com 39 candidatos por vaga concorre de perto, com a disputa pelas vagas em cursos como de medicina, um dos mais cobiçados, oferecidas por tradicionais universidades pelo país afora e que exige, a mesma formação anterior: o ensino médio.
Tal procura é conseqüência direta do mercado de trabalho ligado, à cadeia produtiva do petróleo e ao trabalho embarcado. O atrativo certamente cresceu em função da absorção de técnicos da área feita pela Petrobras, em pelo menos, dois concursos recentes, quando selecionou e contratou mais de cem técnicos em segurança do trabalho.
Além desta demanda em que a Petrobras é responsável diretamente, o setor off shore, através de outras empresas vem aumentando, desde 2001, as suas contratações na área. O fato é uma conseqüência da mudança de postura adotada, depois do acidente que afundou a plataforma P-36 e matou 11 petroleiros. A partir daí, as exigências da Petrobras como contratante também aumentaram, junto às empresas por ela contratada, para obras e serviços no que diz respeito ao cumprimento das legislações e das auditorias, na área que hoje integra, a Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente e que ficou conhecida como: Gestão de SMS.
O salário deste profissional varia conforme sua experiência e a cadeia produtiva onde vai atuar sendo, o setor off shore de petróleo, o que melhor remunera na região. Nele, os níveis salariais variam entre R$ 1,5 mil até R$ 4,5 mil e fora, entre R$ 1 mil e R$ 2,5 mil.
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