Num final de semana natalino jogaram pela janela o tapete vermelho do comandante Rolim. A empresa que nasceu no mercado regional de aviação viu seus horizontes se ampliarem pela firmeza com que firmaram o conceito do seu criador: atendimento diferenciado até com tapete vermelho como sinal da recepção principesca que oferecia.
O comandante Rolim que gostava de pessoalmente conversar com seus clientes e deles ouvirem diretamente queixas e sugestões, se vivo fosse ou não teria deixado a coisa degringolar do jeito que ficou ou estaria mais vermelho que seu tapete de recepção, sempre fácil de identificar cada vez em maior quantidade de aeroportos do país ou até fora.
Alguma coisa de sobrenatural ronda os serviços de aviação brasileira para além dos controles e controladores de vôo. Primeiro, o tombo da Varig, depois o choque da Gol e agora a TAM patinando nos overbookings e na falta de planejamento. Vermelhos estão os envergonhados funcionários da companhia. Seus diretores têm o dever, por respeito aos clientes, de retirar seus tapetes ou trocá-los para a cor preta.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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