Na escola primária eu aprendi que só os nomes próprios e as palavras muito importantes e de títulos se devia escrever com letras maiúsculas. Com o passar dos tempos estou descobrindo, que mudaram, também esta regra e não nos avisaram. A gente vai vendo que mudaram e vai fazendo igual.
Para nomes próprios, a regra do maiúsculo continua valendo, mas para o resto...: manchetes de jornais, páginas e de artigos, só a primeira palavra é com maiúscula. Nome de alguns jornais e revistas já são em minúsculo, links de páginas na internet (esta palavra você tem brigar com o word que não aceita a letra minúscula, mesmo se você tenta adicionar, ela não aceita como a te dizer – erradamente – que deveria ser assim, numa espécie de ditadura antiga ou atrasada da rede), etc. Com o tempo a gente vai se acostumando vai parecendo um texto mais limpo, mais cult, oh? Imagino que os jornalistas aprendam isso na sua graduação ou... será que deixam para ler depois aquelas publicações dos jornalões, Manual de Redação da Folha de São Paulo, O Globo, etc.?
Coisas que antes, a gente escrevia com a primeira palavra em maiúscula para chamar a atenção, agora se faz o inverso tem que ser pequeno para chamar grande atenção. Enfim que importância isto tem? Será isto uma conseqüência da escrita eletrônica ou exatamente o contrário, uma evolução ou mesmo, mais um modismo das reformas gráficas que tenta manter a validade e a necessidade da impressão tal qual inventou Gutenberg?
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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