65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
O relógio
O relógio de Narusdin vivia marcando a hora errada.
- Mas será que não dá para tomar uma providência? - alguém comentou.
- Qual providência/ - falou o Mullá.
- Bem o relógio nunca marca a hora certa. Qualquer que seja a providência já será uma melhora.
Narusdin deu uma martelada no relógio. O relógio parou.
- Você tem razão - disse ele. - De fato, já dá para sentir uma melhora.
- Eu não quis dizer "qualquer providência", assim literalmente.
Como é que agora o relógio pode estar melhor que antes?
- Bem, antes ele nunca marcava a hora certa. Agora pelo menos, duas vezes por dia ele vai estar certo.
Moral: É melhor estar certo algumas vezes do que jamais estar certo.
Conto do turco Khawajah Nase Al-Din, tradução de Alves Moreira em "Os grandes Contos Populares do Mundo", organização Flávio Moreira da Costa, Editora Ediouro.
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