Entre as ações compensatórias que o grupo MMX quer implantar no Açu, para reduzir as conseqüências sociais que serão geradas pelo porto, que o grupo pretende construir na localidade do Açu, no município de São João da Barra foi proposto aos pescadores: a construção de um terminal pesqueiro, uma fábrica de gelo e um posto de distribuição de combustíveis, além da cessão de um caminhão frigorífico.
Em contrapartida, os pescadores da Colônia Z2 de Atafona, propuseram o pagamento, em dinheiro vivo, da quantia mensal de R$ 1.200,00, durante todo o tempo da construção. A Secretaria Municipal de Pesca e a Colônia de Pescadores dizem ter um cadastro que aponta para a existência entre 900 e 1000 pescadores que trabalham no mar. Numa continha rápida é possível estimar o pleito em R$ 36 milhões, quase dez vezes, o valor proposto pela empresa com as construções e a doação de um caminhão.
Os representantes do grupo MMX ainda não deram resposta ao pleito. Nova rodada de negociações está marcada para a próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro.
Com a informação acima trazida à tona, por Carlos AA. de Sá do jornal São João da Barra, já é possível ver, por onde caminhará a negociação das compensações sociais. Resta saber, os caminhos que serão trilhados na negociação para a mitigação e compensação, pela agressão ao meio ambiente. Pelo que se sabe, já foi para o espaço a ambição de apoio e ações para a constituição da unidade de conservação que envolve as lagoas de Grussaí, Iquipari, Veiga, Salgada e Açu.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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