O sempre atento parceiro e colaborador deste blog, José Carlos Salomão, já havia, ontem, chamado a atenção, para o fato de que dois dos quatro mortos serem de fora de Campos e 7 dos 9 feridos também. Um de Muqui, ES, outros de Mimoso do Sul, ES, Itapemirim, ES, dois de Magé, RJ, Tancredo Neves, MG, Água Branca, AL.
Salomão disse bem:
Salomão disse bem:
"Até mesmo numa atividade (Construção Civil) que se tem umgrau de capacitação baixa, a quantidade de mão-de-obra local não foi tãofavorecida. Imagine se tivéssemos o pólo e agora o porto. O pessoal continuapensando no número de empregos e não na preparação de quem precisa de qualificaçãopara ocupá-los".
Eu complemento: no corte de cana há poucos campistas, na construção civil também, cada vez menos, daí eu pergunto: onde trabalham os campistas além da prefeitura? Fica a reflexão proposta por Salomão.
Eu complemento: no corte de cana há poucos campistas, na construção civil também, cada vez menos, daí eu pergunto: onde trabalham os campistas além da prefeitura? Fica a reflexão proposta por Salomão.
Atualização às 14:38: bom lembrar que Severino Costa o operador de Grua morto na obra do Centro de Convenções da Uenf era do Rio de Janeiro.
Um comentário:
Acho que nossa cidade deveria possuir algum polo que interviesse no sentido de trazer para cá indústrias de tecnologia, uma vez que as os profissionais formados em nossa cidade nas áreas tecnológicas, na maioria das vezes, são forçados a fazer um "êxodo profissional", afastando-se do centro urbano onde formaram-se e buscam mercado de trabalho em outros polos mais "generosos". Nossa cidade deveria pensar no futuro, uma vez que a tradicional vocação agrícola de nossa região contribui de um certo modo para o mercado de trabalho que em se tratando da área referida, infelizmente, não requer em alguns casos, mão de obra qualificada e que é, sem sombra de dúvidas a base da pirâmide. Mercado tecnológico sim, mas com condições de criação de um meio sustentável e ecologicamente correto aos atuais conceitos de subsistência a qual a tecnologia impõe, em detrimento da manutenção dos meios sustentáveis e naturais os quais são imprescindíveis à ecologia. Agora, mercado tecnológico sim, mas com políticas fiscais e logísticas que sirvam para estimulação do mercado neste sentido. De nada adianta tentar implantar-se um polo de produção tecnológica, com um ICMS e um IPVA tão absurdos. Assim não há indústria que aguante, sem falar na malha viária que não ajuda em nada na escoação da produção de nossa região. (Acho que falei de mais). Abraços do Skf.
Postar um comentário