Eles devem ter sido muito atingidos, pela enchente quando as águas que transbordaram do Rio Paraíba do Sul, misturadas ao lixo penetraram o lençol freático e aí se comunicaram com o aqüífero num nível ainda mais abaixo. Além disso, eles também são atingidos pelo vinhoto que é matéria orgânica despejada nos terrenos, para fortalecer a produção de cana-de-açúcar, especialmente em terras das usinas. As fossas sépticas existentes nos bairros da periferia e nos distritos são outros poluidores dos aqüíferos.
Depois dos cemitérios já comentados em nota abaixo, os postos de combustíveis com vazamentos em tanques são outros significativos poluidores dos aqüíferos, que poderão ser a solução para o abastecimento de água potável num futuro não muito distante, a um custo relativamente baixo, para nossa população. Segundo os pesquisadores da Unicamp, Campos possui quatro aqüíferos de grande porte.
A superfície territorial delimitada no estudo foi de 1.248 km² que compreende o aqüífero Barreiras, responsável pela alimentação do rio Paraíba do Sul, principal manancial da região, o aquífero Deltaico, cuja reserva estimada é de aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos e o aqüífero Emborê. Quem quiser saber mais sobre o estudo dos nossos aqüíferos clique aqui. Sobre aqüíferos veja também este site português de onde retirei as imagens postadas nesta nota clicando aqui.
PS.: Para ver as imagens em tamanho maior clique sobre elas.
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