Ausência de leis específicas não está impedindo decisões
O TSE informou, hoje, que a interpretação pela qual os mandatos de deputados e vereadores pertencem aos partidos e não aos eleitos é válida para esta legislatura, embora seja uma decisão válida, para acabar com a farra da troca de partidos, é mais uma decisão de um tribunal superior, sem a existência de uma lei específica, no caso, a insituição da fidelidade partidária.
Com isso, vai cada vez se firmando como jurisprudência, a tendência da justiça brasileira, através dos seus tribunais superiores decidir sobre assuntos, que não foram legislados, após provocações feitas em diferentes ações.
Em médio prazo, vejo com temor, o prosseguimento deste movimento. Lembrem que a nossa democracia ainda é jovem e o judiciário é o único poder sem controle superior. Por outro lado, seria bom que o legislativo fosse mais ágil em formular ou reformular, leis sobre assuntos considerados emergenciais pela sociedade.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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