Ainda não se sabe se o prefeito Mocaiber desistiu de remover, o espaço hoje usado pelo Camelódromo da cidade e reformar o espaço do Mercado Municipal. Sua equipe tem projeto pronto e até avaliou o terreno hoje ocupado por estacionamento, ao lado da Caixa Econômica Federal, na rua Formosa. A área de 1.500 m², de propriedade da família do vereador Abdu Neme foi estimada, em valor pouco acima de R$ 2 milhões e o negócio só não foi fechado, porque o prefeito não teria batido o martelo, em comprar a briga com os atuais comerciantes do Mercado.
Eles teriam dúvidas sobre o impacto, que a remoção traria para os seus negócios, mesmo considerando a proximidade da nova área do Camelódromo, que hoje serviria como atrativo, para a manutenção de um bom fluxo de clientes, que cada vez mais, se utilizam dos hortifrutigranjeiros instalados, nos bairros da cidade. Consta que os comerciantes do Camelódromo, já teriam dado o sinal verde de aprovação para o projeto, que contaria com dois andares de lojas, no terreno do atual estacionamento.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
2 comentários:
Caro Roberto, não vejo por que não levar o camelódromo, a feira e a peixaria para depois da esquina da 28 de março, na direção do carvão, com uma abertura óbviamente para a ventialçao do canal.
Acho também que o Mercado Municipal deve ser um centro cultural, semelhante ao Mercado Modelo de Salvador, o de Sao Luís e o de Belém, um centro turístico, histórico e cultural.
E o canal deve ser recoberto parcialmente(sei que não pde ser totalmente) e um grande jardim , o novo Alberto Sampaio, iria até a 28 de março.
Olá Flávio,
Acho a solução interessante. Deve-se ver o custo da desapropriação do terreno.
Um minishopping popular em dois andares seria uma boa solução para reformar o mercado. Porém, acho que a prefeitura, mais uma vez, não vai ter coragem de mexer ali.
A resistência deverá ser dos donos de boxes do mercado. Acredito que o projeto tenha o apoio integral da turma do Camelódromo.
Quanto a cobrir o canal é impossível porque ele hoje é um bem tombado pelo Patrimônio Histórico. A solução do gramado e dos jardins com a retirada do esgoto ainda hoje despejado nele seria interessante.
Há poucos dias postei uma foto aqui no blog do canal, que muitos chamam de valão, com suas margens gramadas na altura de onde é hoje o Parque Alberto Sampaio. Pareceu-me uma excelente alternativa.
Só que enquanto alguns discutem o melhor para a cidade, outro só pensam nas eleições...
Abs,
Postar um comentário