"A oposição deveria assistir o premiado documentário da luta de Cassius Clay na África anos atrás. Ou qualquer luta equilibrada entre pesos pesados. Se tentar nocautear o governo de saída pode ser nocauteado. Deve ir tirando a resistência do governo através de golpes sistemáticos no fígado e no baço Girando em torno do governo e desgastando-o sempre e continuadamente."
"O tempo da oposição começa no segundo ano de governo. Aí já poderá levar o governo a lona por alguns segundos. Mas para isso deve tê-lo desgastado nos primeiros rounds. A CPI do Apagão deve ter este foco. Não é a batalha final. E não pode ser tratada assim. A ela vão se somando outras e sucessivas: a emenda número 3, o leque de gastos sem licitação do governo e o TCU está cheio deles auditados, as prorrogações da DRU e da CPMF, etc... e tal... progressivamente."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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Um comentário:
A referência revela como este tipo de político, os reacionários e conservadores vêem a política! Como uma luta de boxe. Só que no Brasil, historicamente, eles não estiveram na oposição. Talvez usassem no poder, contudo, outra tática de boxer contra o POVO: a ofensiva "à la" Mike Tyson, ou seja o massacre. E com toque de crueldade: com boas doses - às vezes cavalares - de autoritarismo para não deixar o sparring recorrer às regras do jogo.
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