Empresários e especialistas no mercado imobiliário em Campos não escondem a preocupação com o que chamam de bolha, no comércio de imóveis no município. Pequenos e simples apartamentos de dois quartos em prédios de três pavimentos, construídos em bairros periféricos, já estariam sendo comercializados, em valores próximos a R$ 100 mil. Outros, em construções ainda não iniciadas, em bairros mais atraentes, com três quartos estariam sendo vendidos, em valores próximos a R$ 400 mil à vista.
Alguns destes corretores dizem, que esta bolha começou com o frisson do etanol que empurraria o setor rural regional e estaria também fazendo com o que, o valor do alqueire de terra tenha dobrado seu valor comercial. Estas propriedades rurais, hoje, dependendo do local e condições, estariam sendo ofertadas e os negócios discutidos, na faixa de R$ 80 mil por alqueire. Estes corretores temem esta bolha e consideram que ela, num segundo momento, tende a quase sempre trazer frustrações e perda de dinheiro. Pois, eu volto a perguntar, da onde está saindo este dinheiro?
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
Um comentário:
É como eu sempre digo, essa "bolha", que não é de hoje, é a única coisa em comum que temos com Nova Yorque...
Parece que lá já está se rompendo!
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