Que fim levou a conta-salário da prefeitura de Campos? O governo estadual está renegociando a sua contas-salário dos servidores que há dez anos foi feita junto ao banco Itaú. Sérgio Cabral quer passar o valor do contrato dos atuais R$ 200 milhões para R$ 1 bilhão.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
4 comentários:
Salve Liderança!
Sobre essas negociações envolvendo as contas-salários dos servidores públicos e a formidável massa de recursos sobre as quais a banca especula, é bom lembrar que é prática defendida por todos que gerem finanças públicas, mesmo os mais confiáveis! Argumentam que é receita justa e bem-vinda aos cofres públicos, sempre comprometidos com demandas irrefreáveis. Alguns, defendem a tese que dá até para garantir vantagens aos servidores/clientes como redução de taxas e serviços de crédito em condições favoráveis - no caso do Itaú, não tenho notícia disso!
Contudo, devem ir se preparando para perder essa teta. Os contratos e renegociações em curso tem prazo de validade, previsto pela nova legislação que garante ao trabalhador/consumidor o direito de escolher o banco em que recebe seus vencimentos: 2012.
É verdade!
E esses políticos vivem dizendo que vivemos em uma democracia. Que democracia é essa que nem o banco eu posso ter o direito de escolher?
Não é atoa que os lucros deles são altíssimos e, não adianta ir para correr para um banco público, pois as taxas particadas por lá diferem muito pouco. Uma verdadeira máfia.
E nosso presidente, retirante da seca, passou fome, sede, comeu calango, etc, disse que o povo brasileiro é acomodado e tinha que " mexer o rabo da cadeira e procurar outros bancos".
Viva a democracia!!!!!
Olá Fábio e o outro comentarista anônimo,
Bom saber que são duas coisas distintas. O direito do servidor escolher o banco e a outra é a sinalização que a prefeitura ou o governo faz do banco oficial.
Mesmo com o direito de escolher outro banco, aquele que é escolhido como oficial se dispõe a pagar quantias milionárias ou bilionárias por este direito, até porque têm grande retorno.
Bom que se fique atento a estas questões. Elas podem ajudar a explicar, a origem de tanto dinheiro nos processos eleitorais.
Sds,
Sim é verdade.
Independente de poder escolher ou ser escolhido, a verdade que eles lucram muito e ouvi dizer que a folha de pagamento dos bancários são pagas com as taxas que nos são cobradas, e ainda sobra muito dinheiro.
Viva a democracia!
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