Guerra fiscal

Na falta de royalties redução de alíquota serve de isca
Ela já foi maior no estado, mas ainda não se encerrou. O município de Saquarema conhecido como balneário turístico e “point” de surfistas há algum tempo resolveu apostar nesta direção para fomentar o seu desenvolvimento econômico. Nesta linha teve uma grande ajuda ao receber a opção da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) em implantar no município seu principal centro de treinamento (veja aqui). Com isso além de ganhar divisas com hospedagens de gente ligada ao setor incluindo a imprensa, Saquarema passou a ser citada nestas matérias das vencedoras equipes de vôlei tanto masculina, quanto feminina nas diversas categorias.

Depois de tudo isso, a cidade resolveu apostar na atração de investimentos em outras áreas de serviço com a redução e uniformização da alíquota deste imposto municipal, para 0,6%. Para isto espalhou em diversas estradas do estado, inclusive a BR-101 entre Rio Bonito e Niterói outdoors com este chamariz. Para o leitor ter uma idéia em Campos, as alíquotas de uma grande relação de serviços variam de 1% até 5%. Particularmente, sou contra esta guerra fiscal, mas é preciso ver o que outros municípios estão fazendo para se virar. Afinal, quem não tem royalties caça com baixa alíquota.