Fui tomar a benção. Aprendi bem cedo que este era um dever da sexta-feira santa. Dizem que a obrigação é com o padrinho, os mais velhos e também com aqueles a quem consideramos. Nem sempre cumpro o dever, mas, é verdade que sem considerar como tal, sempre que faço me sinto bem. Hoje cumpri com prazer do almoço e da prosa, o compromisso de pedir a benção ao meu avô Manoel Estevam de Moraes, personagem do livro citado ao lado: “O caboieiro do pé rachado – A saga do camponês e patriarca da família Estevam de Moraes, na sua trajetória do Caboio à Liberdade” que você pode conhecer aqui.
Com 95 anos ele valoriza a visita, sobretudo, a prosa em qualquer dia do ano. Diz com sua religiosidade sem religião, não se importar, com as mudanças de hábito e costumes. Diz que hoje é assim e amanhã será diferente. Porém, fez questão de dizer que antigamente a sexta-feira era sagrada e que “as pessoas respeitavam, sequer se descascava laranja ou uma cana. Até isso se fazia de véspera. Quando se pegava o cavalo para tomar benção ao padrinho era proibido usar espora para tocar o animal”. Na foto ao lado, a benção pedida pelo blogueiro que aprecia as tradições, mas gosta mais de entender as suas origens.
Com 95 anos ele valoriza a visita, sobretudo, a prosa em qualquer dia do ano. Diz com sua religiosidade sem religião, não se importar, com as mudanças de hábito e costumes. Diz que hoje é assim e amanhã será diferente. Porém, fez questão de dizer que antigamente a sexta-feira era sagrada e que “as pessoas respeitavam, sequer se descascava laranja ou uma cana. Até isso se fazia de véspera. Quando se pegava o cavalo para tomar benção ao padrinho era proibido usar espora para tocar o animal”. Na foto ao lado, a benção pedida pelo blogueiro que aprecia as tradições, mas gosta mais de entender as suas origens.
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