Além da operação contra os caça-níqueis, nova investida está sendo feita pela polícia, sobre diversas pessoas envolvidas no esquema de fraudes, em processos de concessão de benefícios por parte do INSS em Campos. Há policiais espalhados em diversos cantos na cidade, onde se comenta que mais de duzentas pessoas já estariam detidas. Tirando o desconto, dos que exageram deve ser realmente grande o número de detidos.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, maio 31, 2007
Fiscal do MTE acaba de embargar implosão de parte da ponte Gal. Dutra
Um auditor fiscal do Ministério do Trabalho e do Emprego, responsável pela investigação das condições de trabalho em obras e empresas na região embargou hoje, a implosão dos tabuleiros e vigas da parte deteriorada da ponte General Dutra, que estava programada para ocorrer no próximo domingo, em Campos.
Ainda não se sabe os motivos para este embargo da implosão que estava programado para ser feito, sob a coordenação de engenheiros italianos especializados neste tipo de trabalho, contratados pela empresa gaúcha NRN Detonação e Terraplanagem. A obra de recuperação da ponte foi contratada emergencialmente pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) e está sendo executada pela construtora nordestina A. Gaspar S.A.
Outra do flagrante
O parceiro deste blog, Dr. Luiz Ribeiro Gomes Júnior manda novo registro do flagrante de apreensão na operação caça-níqueis na rua Joaquim Távora no centro de Campos. Esta nova foto, feita agora às 12:36, mostra o momento em que os policiais conseguiram terminar o arromabamento para entrar no prédio.
Flagrante da operação caça-níqueis em Campos
1001: acusação maldosa contra o Baixinho!
É uma maldade dizer que Romário teria fechado um acordo com a Auto Viação 1001, para que a contagem da sua artilharia se encerre no nome da empresa. Apesar dos questionamentos sobre as contas dos gols do Baixinho, particularmente acho que ele não merece ser comparado, a esta empresa de péssimos serviços prestados ao interior do nosso estado. Por falar, nesta empresa, nos últimos dias aumentaram os comentários sobre a sua venda, para a Itapemirim com conseqüentes acertos de contas com sócios que não podem aparecer.
Quem hoje mais defende os royalties?
Depois dos gestores locais e estaduais, com certeza, os empreiteiros. Engana-se quem pensa que os pequenos e médios empreiteiros locais sejam hoje, os maiores defensores da receita. As grandes empreiteiras conhecidas, no setor de obras ou de algumas páginas policiais, desde a obra da ampliação e duplicação da nossa avenida Alberto Lamego passaram a fazer parte de licitações locais, mais especialmente daquelas com as chamadas inexigibilidades usando o formato dos consórcios de empresas formados para determinadas obras.
Aqueles que pretendem aumentar o número de fatias do bolo vão ter que se ver com eles. “Eles” preferem a receita gorda e concentrada no pote de alguns poucos municípios do que garimpagem, de migalhas aqui e acolá como a fazia a Guatama. Leiam os jornais com mais atenção e esmero e passarão a entender coisas, que hoje, alguns consideram apenas elucubrações.
A vasectomia impediria a crise?
O ex-deputado Roberto Jefferson ontem, em seu blog, deu conselhos aos políticos que chegam a Brasília pela primeira vez com a seguninte nota:
"Mônicas clodovinianas"
"Político tolo e vaidoso, quando chega a Brasília, acha que é o rei da cocada preta e vai logo arranjando uma "mônica clodoviniana" - que ganha a vida deitada e descansa em pé -novinha, bonita, cheirosa, que fala mal da esposa chamando-a de velha bruxa. E arma o golpe pra cima do otário. Machista alagoano, o bobo do Renan não fez vasectomia e dançou. Agora, foi se esconder debaixo da saia da mulher. Bobocas, cuidado com elas, nós somos "gastosos" e não gostosos. Pelo menos, façam vasectomia. Eu já fiz."
quarta-feira, maio 30, 2007
"Quanto mais gente na rua, mais segura ela é"
O jornalista Armando Mendes escreveu um interessante artigo publicado, agora há pouco, no blog do Noblat onde fala das ações do ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, um filósofo e professor universitário que conseguiu o impossível: reduziu a violência em Bogotá com ações criativas e educativas ao invés dos altos, pesados e muitas vezes infrutíferos investimentos na própria segurança pública diretamente.
Os dois trechos destacados abaixo são apenas o aperitivo para você se interessar em ler o artigo na íntegra. Se você ainda acredita que é possível melhorar a vida numa das nossas cidades deve reforçar este seu sentimento com a leitura integral deste texto aqui.
"... Muros altos, para ele, dão uma falsa sensação de segurança. “A vigilância eletrônica e a vigilância social funcionam mais sem áreas escondidas”, diz. “Aquele que se fecha cria lugar propício para o crime.”
"A vedadeira segurança é a garantida pelo espaço público ocupado. Quanto mais gente na rua, mais segura ela é..."
"A prioridade deve ser o transporte público, diz ele. Não dá para gastar dinheiro público nas obras caríssimas que o tráfego de carros demanda. O mundo inteiro já sabe disso, mas nós somos cabeça-dura. Quem sabe um dia aprendemos..."
Um bom exemplo de destinação para os royalties
Mas, falta agora colocar em prática ações que melhore as condições ambientais da região. Este blog está se referindo, à publicação do estudo de Diagnóstico Ambiental da Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa de Cima elaborado por pesquisadores da nossa Uenf.
Veja abaixo o e-mail que este blogueiro acabou de enviar, ao professor Carlos Eduardo Rezende da Uenf, o coordenador dos estudos e da publicação:
Prof. Carlos Rezende,
Primeiro quero agradecer pela boa vontade do envio do exemplar da publicação do Diagnóstico Ambiental da APA de Lagoa de Cima.
Em segundo lugar, parabenizar o Laboratório e à Uenf pela qualidade do estudo e por este resultado. Concordo que com inserções e desenvolvimento de trabalhos como este, a universidade cumpre o su papel de forma integral com o ensino, a pesquisa e a extensão.
Por parte da PMCG como poder público demandante, em nome da sociedade, vale, a meu juízo a observação, de que este, trata-se de um bom exemplo do bom uso dos extensos recursos dos royalties.
Por fim, o desejo de que o diagnóstico apresentado enseje ações e intervenções reais e urgentes por parte dos poderes constituídos.
Sds,
E a folha salarial da prefeitura de Campos?
Os jornais de hoje noticiaram que o governo estadual fechou novo acordo com o banco Itaú, que aceitou acrescer R$ 750 milhões, aos R$ 180 milhões anteriormente acordados, para ser passado ao caixa do tesouro estadual, para administrar a folha salarial do estado até o ano de 2011.
Como orçamento de pessoal do estado é de R$ 8 bilhões anuais e o da prefeitura de Campos, de aproximadamente R$ 500 milhões é possível supor, que um acordo semelhante com o município de Campos teria que dar, pelo menos, o equivalente, à bagatela de R$ 68,7 milhões. Porém, ao que se sabe, a cidade (repito, a cidade) não está recebendo nada dos bancos administram atualmente a contas dos atuais 29 mil servidores atuantes na prefeitura de Campos. Até quando?
Cabo Frio se organiza para receber unidade do Cefet
O município de Cabo Frio considerado, como pólo regional dentro do programa de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica deverá, junto com Itaperuna sediar estas novas unidades em nossa região. Hoje o Cefet Campos já administra, as unidades descentralizadas de Macaé e Guarus, prestes a ser inaugurada.
O prefeito Marcos Mendes mostrou grande interesse e já colocou à disposição do Ministério da Educação, um prédio que hoje também abriga cursos de formação profissional desenvolvidos numa parceria com o Sesi/Senai. A prefeitura de cabo Frio designou um grupo de trabalho para desenvolver o projeto institucional da unidade a ser apresentado para avaliação pela equipe da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC.
Além das unidades de Campos, Macaé e Guarus, e destes projetos em andamento em Itaperuna e Cabo Frio escolhidos como sedes de novas unidades pela suas características de pólos regionais pelo MEC, o Cefet Campos possui hoje unidades avançadas instaladas por solicitação das prefeituras nos municípios de Arraial do Cabo, Quissamã e São João da Barra.
terça-feira, maio 29, 2007
Concurso da Petrobras, o Cefet e as incoerências
O Cefet Campos acerta quando toma a iniciativa, de questionar os critérios, da maior empresa brasileira, que é pública e, portanto, do estado – seu maior acionista – quando a mesma define o perfil de formação, para preenchimento dos cargos especificados em seu edital de seleção ainda em vigor. A decisão do Cefet não se trata de proteção a grupos ou, mesmo de interferências em decisões que poderiam ser consideradas de competência exclusiva da empresa.
Concurso como melhor forma de ingresso
O concurso como forma de ingresso, já garante à empresa a escolha dos melhores profissionais disponíveis no “mercado de trabalho” a serem testados, numa avaliação de desempenho, inicialmente exigida através de numa prova escrita. Sendo assim, não há porque ser restritivo na definição da formação profissional dos selecionados, se estes mostram desempenho superior nas provas exigidas.
Tecnólogos com registros profissionais no Crea
Segundo, porque os profissionais em questão, são os graduados em cursos superiores de tecnologia reconhecidos pelo MEC e com registros da profissão no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA). A empresa ao ser restritiva ela infringe a nossa Constituição, ao mesmo tempo, que perde a chance de selecionar seus futuros empregados num universo maior de profissionais.
Contradição entre rejeitar e precisar de mão-de-obra qualificada
Em outra ponta, a Petrobras, mostra à sociedade a contradição entre a afirmação que repetidamente faz à opinião pública de escassez de mão-de-obra para atender aos seus atuais e futuros projetos dentro da cadeia produtiva do petróleo e do gás. Aliás, a empresa está investindo este ano milhões de reais junto da ANP (Agência Reguladora de Petróleo) para apoio ao projeto de formação de mão-obra conhecido como Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) instituído pelo governo federal, mas com apoio da sua principal empresa estatal. Portanto, uma incoerência apoiar a formação e restringir mão-de-obra já formada.
Técnicos como gerentes de plataformas
Para ampliar a contradição, basta ver, que na prática, tem sido cada vez mais usual a empresa utilizar-se de técnicos como gerentes de produção de plataformas em nossa bacia de Campos, cargos que também são desempenhados por outros profissionais formados em diversas áreas, mas com atributos reconhecidos para o desempenho da função. Imagine a complexidade deste tipo de gestão de uma unidade instalada no mar, a cerca de pelo menos cem quilômetros de distância, com alto grau de complexidade tecnológica e de gestão de pessoas em ambiente confinado exercido numa unidade de produção com custo avaliado em seguro de aproximadamente um bilhão de dólares.
Sem espaços para corporativismos
Sendo assim, não há porque impedir que tecnólogos, que possuem graduação de nível superior, possam ter acesso ao quadro da empresa ajudando-a assim, a ampliar a qualidade dos serviços que presta à economia e de uma forma mais geral à sociedade brasileira. Na verdade, trata-se de uma questão de inteligência e de visão moderna, onde se deveria reconhecer que a capacidade profissional e o conhecimento estão mais ligados ao exercício das funções do que, a brigas corporativas por espaços sem maiores argumentações.
Lógico, que o aqui se defende, não fere a necessidade de garantir à sociedade brasileira que o desempenho de qualquer que seja o profissional deva atender, a formações e responsabilidades que não traga riscos ao cidadão, nem às empresas e muito menos à sociedade como um todo. A Petrobras é a quase que a única empresa que hoje ainda cria este tipo de restrição em nosso país e desta forma, pelo seu poder refletido na sua extensa área de atuação, acaba por ser paradigma indesejável, para outros setores e empresas em diversas áreas de produção de nosso país.
Hoje já existem mais de 3.500 cursos de graduação em tecnologia no Brasil
Segundo o coordenador geral de Desenvolvimento e Modernização da Secretaria de Educação profissional e Tecnológica do Ministério da Educação Paulo Wollinger, que ontem ministrou palestra e participou de uma mesa-redonda no Cefet Campos, que contou também com a participação deste blogueiro, já existem hoje no Brasil mais de 3.500 cursos habilitados a formar profissionais em graduação tecnológica em nosso país. Este tipo de formação existe em todos os países mais desenvolvidos no mundo.
Num mundo onde a reestruturação produtiva é crescente e as novas tecnologias de há muito já extrapolaram o muro das indústrias e chegou, ao comércio e à área dos serviços, o nosso país precisa avançar para que o desenvolvimento econômico possa colocar o país, num nível competitivo, entre as nações mais desenvolvidas. Ou fazemos isto, ou exportamos prioritariamente bens primários como o minério.
O tecnólogo é hoje uma das importantes alternativas de profissionalização
Ao avançar nesta direção, cada vez mais o nível operacional das empresas exigem uma formação técnica, que antes era desempenhada por um profissional formado na prática com pouca escolaridade. Sendo assim, o nível de supervisão e gestão passa, cada vez mais, a ser desempenhado por um profissional de nível superior, onde se situa o graduado em tecnologia, ou pelas profissões já reconhecidas em qualquer parte do mundo. A qualidade e o perfil do formado é que pode permitir a empresa uma seleção de recursos humanos mais adequada aos seus desafios.
PS.: Oportuno lembrar que pela nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação o Brasil possui três diferentes tipos de graduação em nível superior (desculpe a redundância, porque graduação já subentende neste nível de ensino):
1) Bacharelado (ex: advogados, engenheiros, médicos, biólogos, etc.);
2) Licenciatura – Formação de Professores;
3) Graduação Tecnológica.
Para sorrir, sem preconceitos
Apesar das belas imagens de Belém durante a semana que passou, este blogueiro acha, que este espaço anda muito sisudo. Daí pensou, por que não aproveitar, algumas das mensagens, sempre muito engraçadas do parceiro Ronaldo Araújo?
Pois então está aí a última. Ele disse que o prêmio é uma viagem ao exterior e que você não pode perder a promoção e o dólar barato. O que você precisa para ganhar?
Observe bem a foto abaixo e adivinhe quem está com sono e quais são os dois gêmeos. Os niseis não precisam ficar chateados. É só uma brincadeira!
Pois então está aí a última. Ele disse que o prêmio é uma viagem ao exterior e que você não pode perder a promoção e o dólar barato. O que você precisa para ganhar?
Observe bem a foto abaixo e adivinhe quem está com sono e quais são os dois gêmeos. Os niseis não precisam ficar chateados. É só uma brincadeira!
segunda-feira, maio 28, 2007
BR-101: Pudim quer agora o que antes o PMDB local rechaçava
De volta à terrinha vejo nos jornais de hoje, que o deputado federal Geraldo Pudim agora está defendendo a formação de um consórcio com os municípios que são cortados pela BR-101. Esta proposta é velha e foi feita pela Comissão Pró-Vida na BR-101 inclusive, nas diversas audiências públicas realizadas em nossa região.
Bom lembrar que na época, este blogueiro, como presidente da Ong Cidade 21 e membro da Comissão Pró-Vida na BR-101, insistiu na participação do governo do estado neste consórcio, mesmo que de forma minoritária, com o objetivo de facilitar o arranjo entre os municípios que já se dispunham a participar deste acordo, mas infelizmente, todos os representantes do governo estadual, no primeiro e segundo mandatos do casal, foram sempre resistentes a ajudar na busca de uma solução alegando, que a questão era de responsabilidade do governo federal e desta forma, não haveria porque participar deste tipo de negociação.
Em um destes momentos, na audiência pública convocada pela Procuradoria da República realizada, no auditório do Censa em Campos, no mês de setembro de 2004, chegou a haver um mal estar entre o procurador federal Dr. Eduardo Oliveira e o representante do governo estadual na ocasião, quando este, logo depois da abertura do evento, usou da palavra e se despediu do mesmo dizendo que o problema não era da alçada do governo estadual.
O mal estar se estendeu ao restante do público, porque todos nós já entendíamos, o que só agora o deputado Pudim enxerga: que a BR-101 em nossa região é um problema regional, que além de ser um entrave em termos de infra-estrutura ao nosso desenvolvimento é também, um caso de saúde pública, ao ceifar a vida de cerca de três centenas de cidadãos anualmente. Bem vindo à razão e ao bom senso deputado. É uma pena que alguns homens públicos necessitam estar na oposição política, para poder enxergar a realidade como ela é.
Em tempo, não se quer retirar a responsabilidade do governo federal da questão, até porque a BR-101 é federal e atende não só à nossa população, mas ao fluxo de veículos de diferentes partes do país. Num ambiente de bom senso, embora agora tardiamente, espera-se que ainda se possa buscar, um acordo com contrapartida dos três entes federados.
Espremendo o açaí – taí o balanço!
O que sobrou do encontro da Anpur em Belém? Além das belas imagens, da história e dos desafios desta magnífica cidade que fervilha contrastes, este blogueiro posta abaixo, um pequeno balanço com três observações que se inicia, com a que trata do tema das compensações financeiras pela produção mineral - motivo de sua praticipação - e as outras duas de ordem geral sobre a diversidade de apresentações e debates:
A “Maldição Mineral” atinge diferentemente territórios e populações
Sobre os municípios produtores que recebem as compensações financeiras pela extração de minério há duas observações numa comparação com os municípios produtores de petróleo:
a) A magnitude de suas receitas são infinitamente menores que os valores recebidos por aqui;
b) Para se ter uma idéia dos valores, o município de Paraopeba que é o maior recebedor em 2006 arrecadou como receita pela extração mineral a quantia de R$ 77 milhões, aproximadamente dez vezes menos que Campos com o petróleo;
c) As dificuldades em monitorar os valores repassados pela cobrança pelo DNPM (Departamento Mineral de Produção Mineral) que faz o papel de órgão regulador semelhante à ANP é imensamente maior, tanto pelos diferentes tipos de minerais explorados (ferro, níquel, manganês, bauxita, etc.), mas também, pela suas cobranças se darem sobre os valores líquidos e não, apenas pelo volume de produção e seu preço no mercado internacional como no petróleo;
d) O drama da extração e as conseqüências ambientais e sociais da extração por grandes ou pequenas empresas são terríveis tanto para o território como, conseqüentemente para suas populações. Como comparativamente, sempre é muito mais fácil entender, o que esse está falando, a realidade sobre a qual vivem estes municípios mineradores, especialmente no Pará é muito mais grave, por exemplo, do que a que vive Macaé como base das operações off-shore para exploração petróleo em nosso litoral. Enquanto brasileiros, não há que se considerar que cada um deve viver o seu problema, como o modelo municipalista brasileiro tem induzido. Floriano Godinho está certo quando insiste numa instância regional menos patrimonialista. Porém, esta é por enquanto, apenas, mais uma discussão.
Distância entre pesquisa & ação
Mais uma vez este blogueiro se impressiona ao ver que a academia (universidade) – ou melhor, os seus pesquisadores – elabora estudos interessantíssimos sobre a realidade em que vive milhões de pessoas e a maior parte deste conteúdo fica encarcerado, entre os próprios com raras pontes de diálogo com o objeto da pesquisa, que são as pessoas, as comunidades e as regiões;
O interesse crescente sobre a cidade
O significativo crescimento que o tema “cidade” desperta em diferentes áreas de estudo com os quais ele tem interface e diálogos. Desde especialistas em: cinema, arte, psicologia passando por engenheiros e economistas indo até, aos tradicionais interessados no tema, como arquitetos, geógrafos e outros cientistas sociais. A modernidade vem intensificando de forma - pode-se até dizer arrebatadora, a urbanização sobre o território, especialmente no último século.
A vida urbana que Jaques Le Goff já dizia que atraía as pessoas pelo convívio que oferece, agora parece impor, o “modus vivendi”, onde grupos ou tribos convivem, dividem, concedem e disputam a ocupação do território (como tanto gostam de conceituar os geógrafos e urbanistas) num processo de complexas relações.
Um olhar um pouco mais afastado dos conceitos permite até julgar, que talvez, mais nesta área que em outras, quanto mais se sabe, mais se descobre que o que se aprendeu até aqui é pouco para dar conta da complexa relação entre tempo e espaço. Isto sem falar nas virtualidades de contatos, redes e até cidades como o do “Second Life” que se ampliam, para além do espaço físico em velocidade e formas inimagináveis até então.
Por fim, há que se registrar que embora não conheça a produção científica de muitas associações de pós-graduação, a da Anpur, mesmo com alguns problemas, há que ser reconhecida, como extremamente eficiente, em termos de apresentação, publicação e organização de debates e, sobretudo, sobre a democracia respeitada na convivência de diferentes opiniões e idéias.
A “Maldição Mineral” atinge diferentemente territórios e populações
Sobre os municípios produtores que recebem as compensações financeiras pela extração de minério há duas observações numa comparação com os municípios produtores de petróleo:
a) A magnitude de suas receitas são infinitamente menores que os valores recebidos por aqui;
b) Para se ter uma idéia dos valores, o município de Paraopeba que é o maior recebedor em 2006 arrecadou como receita pela extração mineral a quantia de R$ 77 milhões, aproximadamente dez vezes menos que Campos com o petróleo;
c) As dificuldades em monitorar os valores repassados pela cobrança pelo DNPM (Departamento Mineral de Produção Mineral) que faz o papel de órgão regulador semelhante à ANP é imensamente maior, tanto pelos diferentes tipos de minerais explorados (ferro, níquel, manganês, bauxita, etc.), mas também, pela suas cobranças se darem sobre os valores líquidos e não, apenas pelo volume de produção e seu preço no mercado internacional como no petróleo;
d) O drama da extração e as conseqüências ambientais e sociais da extração por grandes ou pequenas empresas são terríveis tanto para o território como, conseqüentemente para suas populações. Como comparativamente, sempre é muito mais fácil entender, o que esse está falando, a realidade sobre a qual vivem estes municípios mineradores, especialmente no Pará é muito mais grave, por exemplo, do que a que vive Macaé como base das operações off-shore para exploração petróleo em nosso litoral. Enquanto brasileiros, não há que se considerar que cada um deve viver o seu problema, como o modelo municipalista brasileiro tem induzido. Floriano Godinho está certo quando insiste numa instância regional menos patrimonialista. Porém, esta é por enquanto, apenas, mais uma discussão.
Distância entre pesquisa & ação
Mais uma vez este blogueiro se impressiona ao ver que a academia (universidade) – ou melhor, os seus pesquisadores – elabora estudos interessantíssimos sobre a realidade em que vive milhões de pessoas e a maior parte deste conteúdo fica encarcerado, entre os próprios com raras pontes de diálogo com o objeto da pesquisa, que são as pessoas, as comunidades e as regiões;
O interesse crescente sobre a cidade
O significativo crescimento que o tema “cidade” desperta em diferentes áreas de estudo com os quais ele tem interface e diálogos. Desde especialistas em: cinema, arte, psicologia passando por engenheiros e economistas indo até, aos tradicionais interessados no tema, como arquitetos, geógrafos e outros cientistas sociais. A modernidade vem intensificando de forma - pode-se até dizer arrebatadora, a urbanização sobre o território, especialmente no último século.
A vida urbana que Jaques Le Goff já dizia que atraía as pessoas pelo convívio que oferece, agora parece impor, o “modus vivendi”, onde grupos ou tribos convivem, dividem, concedem e disputam a ocupação do território (como tanto gostam de conceituar os geógrafos e urbanistas) num processo de complexas relações.
Um olhar um pouco mais afastado dos conceitos permite até julgar, que talvez, mais nesta área que em outras, quanto mais se sabe, mais se descobre que o que se aprendeu até aqui é pouco para dar conta da complexa relação entre tempo e espaço. Isto sem falar nas virtualidades de contatos, redes e até cidades como o do “Second Life” que se ampliam, para além do espaço físico em velocidade e formas inimagináveis até então.
Por fim, há que se registrar que embora não conheça a produção científica de muitas associações de pós-graduação, a da Anpur, mesmo com alguns problemas, há que ser reconhecida, como extremamente eficiente, em termos de apresentação, publicação e organização de debates e, sobretudo, sobre a democracia respeitada na convivência de diferentes opiniões e idéias.
Sobre a vaidade dos intelectuais e suas idiossincrasias, há que lembrar, que se trata de humanos. Vale, para verdadeiramente encerrar lembrar Fernando Braudel que traduziu o tema desta forma: “as cidades são como transformadores elétricos: aumentam as tensões, precipitam as trocas, caldeiam constantemente a vida dos homens”.
domingo, maio 27, 2007
24 horas depois, com pernoite em hotel de Brasília, o blogueiro chegou...
Não era difícil prever, que a Gol Linhas Aéreas, não seguraria, por mais de uma hora, o vôo de Brasília para o Rio de Janeiro, enquanto aguardava o vôo que vinha de Belém com 4 horas de atraso. Resultado: ao chegar às 23 horas em Brasília, o próximo vôo para o Rio de Janeiro estava marcado apenas para hoje, domingo às 07:40. Depois de muita confusão, a empresa nos levou para o Hotel das Américas (velho conhecido dos meus tempos de diretor do Cefet). Era quase uma da manhã, quando sentamos (refiro-me aos passageiros) para jantar no restaurante do hotel. Às 05:30 teríamos que estar de pé para realizar novo check-in e despachar as bagagens.
Enfim, por volta das 3 da tarde, vinte e quatro horas depois de eu ter chegado, ao aeroporto de Belém, este blogueiro chegou a sua casa. Bem que alguns amigos avisaram, que não sairia barato, os R$ 50,00 que o blogueiro havia pago, por um dos trechos desta viagem a Belém. Desta forma está encerrado o assunto Belém. Acho que a ausência de comentários indica, o interesse, quase restrito, do blogueiro e alguns poucos pelo assunto. Quando tiver tempo, farei apenas, um breve balanço do encontro.
sábado, maio 26, 2007
Parece que vamos voar...
Personhagens do Ver o Peso
Antônio de 59 anos e trinta de mercado e Ricardo brincam mesmo diante da dura labuta diária para o qual, antes da 5 da manhã já se movimentam no Ver-o-peso. Pediram em troca da pose uma cópia da foto, cuja entrega passa a ser obrigação de Rodrigo Serra.
Feira do açaí
O açaí surgiu aqui para ganhar o mundo. Em Belém, onde se vende açaí é colocado uma bandeirinha vermelha. Ao contrário da nossa região por aqui o açaí não é tomado com amistura com banana ou outros complementos. Ees disseram que isso é uma afronta à cultura desta fruta local. Também não se adiciona açúcar. Há um mercado, no local mostrado na foto, feita por volta das 13 horas. O mercado é ativo por volta das 5 da manhã quando a fruta chega das ilhas ao redor da cidade. O período atual e de entressafra (assim que se escreve?) e os preços estão mais altos que o normal.
Mais 40 minutos de atraso
Acabo de ser informado que o vôo para Brasília átrasou mais 40 minutos e agora tem previsão de saída aqui de Belém para Brasília às 19:50. Assim vamos postando mais um pouco... e não adianta ficar chateado.
Feliz Lusitânia
Este foi o nome que foi dado à vila onde Belém foi criada como vila. Hoje é uma área preservada que reúne diversos predios históricos dos séculos XVI e XVII. Entre estes está a Casa das 11 janelas que hoje é um Centro Cultural com a área ao redor urbanizada incluindo um forte que não me lembro o nome. Alguns prédios ainda precisam ser restaurados como, a Catedral da Sé, a primeira da Feliz Lusitânia, atual Belém.
Parque Mangal das Garças
Numa área antes militar, o governo estadual construiu e inaugurou, há cerca de dois anos atrás, este belíssimo parque na beira da Baía do Guajará. O parque possui um farol de 47 metros de altura, orquidário, borboletário, viveiro de pássaros, quiosques, mirante belíssimo voltado para a baía, além de outras atrações. Um espaço belíssimo e agradável que valia um tempo maior que infelizmente eu não dispunha. Delicie você também com estas belíssimas imagens deste espaço.
No aeroporto de Belém...
Estou neste momento no aeroporto de Belém. Infelizmente como tem sido praxe, os passageiros cada vez mais sofrem nos aeroportos pelo país afora. Agora a desculpa dos controladores não vale. Durante a semana a Gol Linhas Aéreas me liga para o celular e diz que cancelou o vôo de hoje sábado, direto de Belém para o Rio de Janeiro e oferece como alternativa, um novo vôo com conexão em Brasília que aumenta a viagem em pelo menos mais 3 horas, ou, a alternativa de viajar no dia seguinte.
Se já não bastasse quando chego no aeroporto sou informado, que o vôo que irei para Brasília, está atrasado em mais de 3 horas. Ele demorou a sair de Porto Alegre e daí atrasou todo o restante do seu trajeto. Sem se espantar veja, como parece um trem da Central do Brasil: sai de Porto Alegre, Brasília, Belém, Macapá, Belém, Brasília. Este vôo ainda não saiu aqui de Belém para Macapá. Eu ainda vou ter que esperar ele ir a Macapá e voltar para irmos até Brasília e de lá, espero que ainda haja vôo para o Rio de Janeiro. Enfim, melhor relaxar. Enquanto isso, se a bateria do notebook aguentar ou, eu conseguir, uma tomada vou postando algumas belas imagens que fiz do centro histórico de Belém, que tive a oportunidade de visitar pela manhã, até o início da tarde.
Patinha de caranguejo do Rubão
Ele tem tradição no seu pequeno, simples, mas simpático espaço na cidade velha aqui em Belém. Rubão recebe turistas e belenenses em mesinhas espalhadas no meio da rua. Diz que os japoneses são os mais interessados nos detalhes da culinária que tem um cheiro saborosíssimo, além do sabor que é feita na cozinha junto ao balcão para o freguês ver e se inebriar com o aroma. Pelo terceiro ano consecutivo foi escolhido pela Veja-Belém, como a melhor culinária da cidade.
Na foto ao lado, o nosso guia em Belém, o professor Rodrigo Serra homenageando e pegando uma carona na fama do Rubão. Antes que os amigos mais chegados do blogueiro perguntem como eu poderia estar lá se a alergia não o deixa provar os frutos do mar, ele responde que o cardápio oferece ainda um delicioso charque com uma farofa dos deuses.
Na foto ao lado, o nosso guia em Belém, o professor Rodrigo Serra homenageando e pegando uma carona na fama do Rubão. Antes que os amigos mais chegados do blogueiro perguntem como eu poderia estar lá se a alergia não o deixa provar os frutos do mar, ele responde que o cardápio oferece ainda um delicioso charque com uma farofa dos deuses.
sexta-feira, maio 25, 2007
Estação das Docas
Em maio de 2000 o governo do estado do Pará junto da Cia. Docas inaugurou o espaço antes ocupados pelos armazéns do porto na Baía do Guajará. Com auditório, centro de artes e espaço destinado à gastronomia. Na parte externa você tem a culinária belenense ao sabor da brisa gostosa de beira de rio e na parte interna um ambiente sofisticado devidamente climatizada para se enfrentar o intenso calor de Belém. A iniciativa é semelhante ao que se fez em Porto Madero às margens do rio de la Plata em Buenos Aires e já comentada como projeto para a zona portuária no Rio de Janeiro. Se desejar ver, para além das fotos abaixo clique aqui e veja no site da Estação das Docas mais detalhes do projeto, que agora em maio completou sete anos de inauguração.
Belém e Campos – veja o peso da nossa responsabilidade!
O assunto já foi abordado aqui, mas resolvi dar maior publicidade ao mesmo e assim escolhi como o assunto do dia, para o artigo semanal da Folha da Manhã, além de trazê-lo na íntegra para este espaço.
Belém, PA - Nesta cidade que se intitula a capital da Amazônia - numa disputa com a vizinha Manaus - participo de mais encontro da Anpur (Asssociação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional). Desta vez atendi a um convite feito também, ao professor Rodrigo Serra, para participar de um debate sobre as cidades que recebem royalties pelo petróleo, com aquelas que auferem contribuições semelhantes, pela extração de minério.
Neste evento que tem a participação de arquitetos, geógrafos, gestores públicos e diversos outros especialistas, o que não falta é tema sobre a gestão de cidades. Experiências bem e mal sucedidas de planos urbanísticos, saneamento, habitação, transportes e outros são apresentados e discutidos, numa tentativa de buscar intervenções mais eficientes.
Professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação do Cefet, Uff, Uenf Ucam-Campos, marcam uma significativa presença com a apresentação de trabalhos e participação em debates, o que caracteriza, uma potencialidade ainda pouquíssimo, explorada em nossa cidade, que há muito carece de uma política de ciência, tecnologia e inovação.
Este é o terceiro evento de planejamento urbano que participo. Cada vez mais aprendo sobre a gestão de cidades e regiões deste país gigante que faz a gente se sentir, como deveria ser sempre: pequeno e humilde, ao inverso do tamanho da nossa presunção de conhecimento.
Entre os aprendizados que venho perseguindo, uma das primeiras lições é o da necessidade de se ter cuidado, em fazer comparações e paralelos, para realidades, territórios e gente tão diferentes, não só no território, mas também no tempo e na vida em comunidades.
Mesmo diante desta reflexão, mais uma vez não resisto em tentar ver semelhanças e diferenças, entre a quase quatrocentona, Belém e a nossa querida Campos. Tanto uma como outra foram criadas a partir de magníficos rios, sem necessidade de mais comparações, especialmente, quando um deles corta a nossa maior floresta. Mais que uma cidade, Belém é na verdade uma região metropolitana onde vivem, mais de 2,3 milhões de pessoas que habitam as cidades de Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Bárbara do Pará que se ligam à capital.
Belém com mais de 1,2 milhão de habitantes tem menos de 5% de rede coletora de esgoto e pelo menos, a metade da população ainda não recebe água tratada. Enfrenta seus problemas, que estão para além destes de saneamento, com um orçamento que este ano é de 1,158 bilhão, enquanto Campos dos Goytacazes está gastando em 2007, R$ 1,165 bilhão, para atender, a pouco mais de um terço da população de Belém.
Esta quase coincidência de orçamentos me obrigou a aprofundar outras comparações: para a saúde, Belém reservou a quantia de R$ 374 milhões, enquanto Campos destinou R$ 367 milhões; na educação Belém destinou R$ 144 milhões e Campos R$ 125 bilhões; para saneamento, Belém dotou R$ 117 milhões e mais R$ 43 milhões para habitação. Enquanto a isso, a Emhab de Campos tem um orçamento de R$ 42 milhões para habitação.
Sabendo que educação, saúde, saneamento e habitação são demandas relacionadas diretamente à população, Campos teria, a obrigação de ter, no mínimo, três vezes melhor ensino, educação e saneamento do que Belém. Infelizmente não vou poder ficar, para avaliar esta qualidade, apesar do encanto com o centro cultural e gastronômico montado no espaço do histórico porto e do também históricos: mercado municipal e de peixes que tem o sugestivo nome de “Ver o Peso” que, aliás, serve para nos lembrar, o peso da nossa responsabilidade!
Notícia da terrinha
As notícias da terrinha chegam. Desta vez veio pelo celular desde 09:45 da manhã. Como estava no Encontro da Anpur, desde o início da manhã aqui em Belém, só agora tive oportunidade de postar. Para que outros não fiquem sem saber o que, aí por Campos, já é notícia velha lá vai a nova: Polícia Federal prendeu hoje pela manhã em Campos, o ex-vereador Joacir e quatro médicos peritos por fraudes contra o INSS.
quinta-feira, maio 24, 2007
Alunos da Geografia do Cefet Campos são destaques no XII Anpur em Belém
William Souza Passos e Jaime Freitas Barral Neto, alunos do curso de Geografia do Cefet Campos, fizeram uma excelente apresentação da sua pesquisa impressionando, professores e demais pesquisadores que acompanharam com atenção, o conteúdo do trabalho intitulado “Os (Des) Caminhos da Economia Fluminense: Inflexão Econômica Positiva Graças às Forças do Atraso”. William e Jaime são bolsistas de iniciação científica e integrantes, do Núcleo de Estratégias e Desenvolvimento (NEED) do Cefet. O trabalho teve a orientação do professor Romeu e Silva Neto que também coordena o Núcleo de Pesquisas.
A desenvoltura na apresentação e o conhecimento em profundidade de conceitos, mais comuns de serem absorvidos e aprendidos na pós-graduação contribuiu, para o destaque considerando que o evento aqui em Belém trata-se, de um encontro de uma associação de Pós Graduação em Planejamento Urbano e Regional. Continuando este caminho, com certeza, as portas da carreira acadêmica e do prosseguimento dos estudos na pós-graduação será questão natural.
A desenvoltura na apresentação e o conhecimento em profundidade de conceitos, mais comuns de serem absorvidos e aprendidos na pós-graduação contribuiu, para o destaque considerando que o evento aqui em Belém trata-se, de um encontro de uma associação de Pós Graduação em Planejamento Urbano e Regional. Continuando este caminho, com certeza, as portas da carreira acadêmica e do prosseguimento dos estudos na pós-graduação será questão natural.
Irene cheirosinha
Uma parte da feira do mercado de Belém é ocupada por um comércio que é tradicional no norte e no nordeste de nosso país: as garrafadas e os remédios milagrosos. Junto de sua sobrinha Cecília Barros Lima, 27 anos (foto da direita abaixo) Irene há mais de 35 anos tira o seu ganha-pão na feira exatamente neste comércio. Disse que é herança de sua mãe, segundo ela, a verdadeira Da. Cheirosa que há dois anos morreu quando contava 78 anos e mais de setenta de feira. Ali aprendeu e já repassou para as sobrinhas, o segredo da barraca 78 que tem o nome de Maria Louca. Seus maiores sucessos de venda são: O viagra natural “com garrafas de todos os tamanhos que serve para todos os tipos de problema”.
O adjetivo que segue ao seu nome vem dos perfumes que vende junto dos remedinhos para “passar em todo lugar que tiver doença”. Disse que o novo sucesso de venda é o perfume do “Boto Tucuxi feito com seiva dos ossos do bicho”. Cecília recomenda também a andiroba que é um perfume atrativo, bom para a garganta e que serve também para a massagem e ainda para atrair dinheiro”. O pó de catuaba segundo ela nunca perdeu o seu prestígio.
O adjetivo que segue ao seu nome vem dos perfumes que vende junto dos remedinhos para “passar em todo lugar que tiver doença”. Disse que o novo sucesso de venda é o perfume do “Boto Tucuxi feito com seiva dos ossos do bicho”. Cecília recomenda também a andiroba que é um perfume atrativo, bom para a garganta e que serve também para a massagem e ainda para atrair dinheiro”. O pó de catuaba segundo ela nunca perdeu o seu prestígio.
Dormindo embaixo da Rosinha
O blogueiro está longe de Campos, mas os parceiros não abandonam nossa página e assim continuo recebendo contribuições, como esta que mostra o flagrante do sono de um "sem-teto" que busca para isso, a ponte da Rosinha, bem em frente do nosso legislativo municipal. O registro é do Dr. Luiz Ribeiro Gomes Junior.
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