O portal Click Macaé trouxe uma interessante análise de cenários das diversas bacias petrolíferas off-shore do país considerando, tanto suas potencialidades de produção, quanto a demanda de suprimentos e mão-de-obra nos mercados onde estão instalados. Se desejar ter uma visão de todas as bacias clique aqui.
Sobre a Bacia de Campos está escrito:
“Apesar de dividir a administração dos campos com as Unidades de Negócios do Rio e do Espírito Santo, ainda é a UN-BC, com base em Macaé, que responde pelo maior volume de operações na Bacia. “Macaé ainda é o centro gravitacional do grupo. Não só pela posição geográfica entre Espírito Santo e Santos, mas também por ser a maior área de negociação. Nosso único erro, foi não ter construído um grande porto na cidade quando instalamos a base de operações. Isso reduziria muito o tempo e o gasto com o trânsito das embarcações vindas de Vitória e Niterói”, avalia o professor da Coppe-UFRJ, Giuseppe Bacoccoli, que participou da escolha do terreno para a sede da Petrobras no município.”
“Segundo o professor, o mercado desta região ainda é um dos mais desenvolvidos quando o assunto é petróleo e gás offshore e, mesmo com a sobrecarga da indústria nacional e, até mesmo internacional, gerada pelo crescimento das demandas do setor que veio em conseqüência do aumento do preço do petróleo do mercado mundial, as empresas do estado estão conseguindo atender bem. “O boom agora é no grupo de construção e montagem, por conta das grandes encomendas de navios e plataformas. Mas em cadeia, todos os setores serão beneficiados depois”, garante Bacoccoli.”
Vou repetir o trecho que acho mais importante, até para dirimir dúvidas de quem ainda interpreta equivocadamente a meu ver, de que a decisão de instalar a base da Petrobras em Macaé enão em Barra do Furado, ou outra parte do nosso litoral, quando da descoberta do petróleo em nosso litoral na década de 70 se deu apenas, por pressão dos usineiros locais, interessados em não perder, ma visão deles “a mão-de-obra” que possuía.
Veja: “Nosso único erro, foi não ter construído um grande porto na cidade quando instalamos a base de operações. Isso reduziria muito o tempo e o gasto com o trânsito das embarcações vindas de Vitória e Niterói”. A fala é do professor Giuseppe Bacoccoli, da Coppe-UFRJ, participante do grupo de trabalho da Petrobras que na época escolheu o terreno para a sede da Petrobras em Macaé.”