Um novo conceito vem sendo lançado no mercado por “marcas” que pretendem se firmar como social e ambientalmente responsável: a de fábricas não lucrativas. O que seria? A criação de fundo de investimentos para aplicação em projetos sociais entre estes, o de construir fábricas não lucrativas em países periféricos, com o objetivo de gerar empregos. A francesa Danone anunciou recentemente, o interesse em atuar nesta linha, em países como o Bangladesh e a Indonésia.
A pergunta que fica é: se o objetivo é gerar renda, dar proteção social e preservar o meio ambiente, porque não dar uma bolsa-ambiental para os contemplados atuarem em unidades de conservação e projetos de aumento da escolaridade e da cultura? O resultado poderia ser mais significativo para os almejados com o programa e para a sociedade, do que a simples produção de produtos, que muitas vezes não são mais do que “lixos”?
Pensem na bolsa ambiental. Ela poderia ser uma boa alternativa ao cheque-cidadão, ao bolsa-família, vale-alimentação, etc., inclusive com o uso dos royalties. Voltarei ao assunto!
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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