65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, junho 30, 2007
Uma para descontrair o sábado
sexta-feira, junho 29, 2007
O estádio do PAN do Rio
Incor-SP investigará o coração dos canavieiros
Há notícias de que nos últimos dois anos, ao menos 15 mortes de trabalhadores no corte de cana teriam ocorrido pelo excesso de trabalho. Hoje, a média de produção diária exigida do cortador é de 10 toneladas de cana e informações de os campeões atinjam mais de 20 toneladas cortadas por dia. "Há suspeitas que centenas de mortes com registros pouco esclarecidos podem ter origem no processo de trabalho, tendo como porta inicial de desequilíbrio do corpo o sistema cardiovascular", afirma Ubiratan.
O estudo prevê o acompanhamento de 30 trabalhadores com idade superior a 20 anos e inferior a 40 anos, durante cinco semanas, começando no final da atual safra de 2007 (outubro a novembro). A reavaliação seria feita em março/abril de 2008, ou seja, três a quatro meses após os trabalhadores deixarem o corte de cana.
Seria interessante se a nossa Faculdade de Medicina resolvesse fazer um estudo semelhante em nossa região. Quem sabe até integrada com a pesquisa do Incor-SP. Fica a sugestão do blog.
“Deixamos a Sirley com o olho roxo”
ZEE ainda este ano
quinta-feira, junho 28, 2007
PMCG: no afã de propagandear falam bobagens!
Por que não um ProUni municipal?
quarta-feira, junho 27, 2007
Bolsa para universitários - está faltando informação!
E Campos?
Exemplo e contra-exemplos
O caso dos meninos da Barra está mexendo com as famílias. Os pais não falam de outra coisa, no trabalho, no ônibus, no lazer e espero que em casa. O pai da trabalhadora agredida foi a voz mais sensata que ouvi sobre o assunto. Para mim, sua curta fala veiculada nas diversas TVs quase que encerra o assunto. Porém, encontrei hoje uma astuta repórter chamada Christina Nascimento do jornal O Dia, que foi além das evidências e ouviu mais detalhadamente o pedreiro Renato Moreira Carvalho. Uma belíssima entrevista da qual pincei o cabeçalho que copio abaixo. Este cidadão, na melhor e menos desgastada interpretação que o termo pode nos sugerir, em meio ao seu sofrimento, faz a gente pensar e lembrar que este país tem jeito e o que melhor do Brasil são os brasileiros. Leia aqui. “O retirante mineiro que jurou aos 12 anos para o pai que jamais entraria em uma delegacia chora ao lembrar a promessa quebrada. “Disse para o meu velho que nunca lhe daria esse desgosto.” Aos 54 anos, o pedreiro Renato Moreira Carvalho viveu a pior experiência da sua vida ao ver a filha, a doméstica Sirlei de Carvalho, 32, com hematomas pelo corpo. Por um capricho do destino, foi justamente numa unidade policial, onde sempre temeu entrar, que ele tirou lições e certezas para toda a vida. A mais importante delas é que, apesar do pouco estudo e da falta de recursos financeiros, acertou na educação dos quatro filhos. “Meus meninos nunca tiveram nada, mas receberam amor. O que não pude dar em bens materiais, dei em espiritualidade”, diz ele, abraçado a Everton, 25 anos, e Vitória, 7.”
Do dia-a-dia das nossas cidades
Um contraponto e uma crítica à correria dos tempos modernos, na linha do movimento que na Europa chamaram de "slow-food" que questiona os Mac Donalds e estes estilos de vida. Além do letreiro veja, o símbolo do serviço de lavagem de carro.
PS.: Se desejar ver em tamanho maior clique sobre a foto.
Macaé, pelo menos, tenta acertar!
terça-feira, junho 26, 2007
Inundação com água mineral
Na história da água mineral comprada pela prefeitura parece, que quanto mais explicam, mais se complicam. Hoje pela manhã em meio ao périplo, que alguns gestores municipais fizeram pela mídia local tentando explicar se o galão era de 10 ou 20 litros, se com, ou, sem o vasilhame, o secretário municipal de Defesa Civil, Henrique Oliveira, deu uma explicação singular que este blog não tem como tentar explicar para você leitor. Deixamos para você mesmo entender ouvindo o próprio secretário. Clique aqui em http://www.arquivoweb.net/arquivo.php... e depois onde está escrito download do arquivo e ouça a pérola! Se desejar ouça o áudio clicando no YouTube acima.
R$ 1,0 milhão para iscas de ratos
Em maio do ano passado a PMCG preparou dois processos de inexigibilidade de licitação pra aquisição de remédio para matar rato. Um no valor de R$ 483 mil de maio de 2006 e outra de R$ 539 mil de julho também de 2006. O mais interessante é que a publicação destas inexigibilidades, de Nº 1 e 2 de 2006, só hoje, 26 de junho de 2007, foram publicadas no Diário Oficial.
De Rodrigo para Rodrago
O nome da empresa contratada para fornecimento sem licitação é Rodrago Comércio e Representações Ltda. Depois ainda há gente maldosa que diz que não há planejamento em nosso município. Seis meses antes da enchente do rio Paraíba, já havia gente preocupada com os ratos. Porque você sabe como é, quando os gatos saem os ratos tomam conta!
Atualizado 18:58:
Um leitor atento, justo e confiável, lembrou ao blog que, provavelmente, esta data tenha sido da ocorrência da morte das três crianças num bairro de Guarus, cujas causas, até hoje não foram descobertas. Porém, a infestação de ratos identificada na região exigiu, uma ação rápida do poder público. Verdade. Isto pode justificar a inexibilidade da licitação para a compra, mas não sei, se isto poderia explicar o valor tão alto para produto tão simples. Fica o registro!
Assista o debate do Etanol
Polícia Federal já realiza mais uma grande operação em Campos
Novas esperanças
segunda-feira, junho 25, 2007
Êpa! Mudaram o nome do seminário do etanol?
Seminário Etanol: do norte fluminense ao mercado global
O Seminário é um evento proposto pela Petrobras e que visa discutir ações de integração do setor sucro-alcooleiro local com as demandas do mercado global, especialmenteo asiático. Apesar deste aceno local, a Petrobras está investindo no setor fortemente, mas na região centro-oeste e e Minas Gerais. Em um destes projetos a Petrobras investirá US$ 1 bilhão em apenas 5 usinas. Outros US$ 1,5 bilhão será posto na logística de escoamento do etanol com alccoldutos que ligarão as unidades industriais até os portos. Diz-se que o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa tem projetos para incluir as 5 usinas locais no projeto do chamado Complexo Bioenergético (Cbio).
Bom será se além da questão do mercado, da logística de transporte e da tecnologia de produção do etanol, a discussão avance para a sustentabilidade social e ambiental para as regiões que tiverem grandes áreas ocupadas pela matéria-prima do etanol. O que estará previsto como alternativa, para a mão-de-obra, quando a mecanização avançar para a maioria da colheita da cana? Qual o projeto para os pequenos produtores? Como será a consorciação com o biodiesel nos projetos para a região?
Infelizmente em grande parte do horário previsto entre 08:30 até as 13 horas estarei fazendo uma palestra em Furnas. O evento terá transmissão ao vivo para o auditório da Petrobras no Rio de Janeiro e em um dos auditórios do Cefet Campos. Se você possuir banda larga, na sua ligação à internet conseguirá assistir aqui na TV O Dia todo o seminário. Aqui você pode ver a programação completa com assuntos e debatedores no Rio e em Campos. Ainda sobre o assunto leia aqui uma entrevista com José Walter Bautista Vidal, físico, considerado por alguns como o "pai" do Proálcool.
Atualizado às 22:44:
Sobre o mesmo assunto, mas referindo-se ao crescimento da área agricultável em cana-de-açúcar, que o interior paranaense está vivenciando, José Dirceu, assim como este blogueiro vem fazendo, também alertou hoje em seu blog:
“Não resta dúvida de que é preciso fazer já um zoneamento agrícola em todo pais e regular essa atividade agrícola. Exigir compensações ambientais, como reflorestamento, preservação das matas ciliares, e compensações sociais e de infra-estrutura para as cidades que estão recebendo as novas centrais ou usinas sucro alcoleiras ou apenas produtoras de etanol e energia. Não podemos deixar esse crescimento ser espontâneo e sem regulação, ele é perigoso do ponto de vista social e ambiental.”
Agenda Social
As faixas da manifestação
Manifestação em frente à casa do prefeito
Além de reclamar da corrupção fizerem discursos falando do absurdo da prefeitura ter adquirido água mineral por mais de cinco (ou sete) reais e entoaram outras palavras de ordem:
“Olá prefeito, cadê você, eu vim aqui só para te ver!”; Agora já, efetivação!; “Você pagou por traição a quem sempre lhe deu a mão!” Depois de interromperem o trânsito na rua Voluntários da Pátria e serem comunicados que o prefeito está na sede da prefeitura eles seguiram em passeata pela avenida Pelinca em direção à prefeitura continuando as palavras de ordem.
Desastre
Acostumado!
O povo quer saber - II
domingo, junho 24, 2007
O personagem
Bolsa quadrilha
sábado, junho 23, 2007
Porque hoje é sábado
Taiguara - lembrando que o nosso sonho não acabou! Relembrando, relaxando e... sintam-se à vontade...
Melhor como pensador do que como político
Câmara cheia de assessores e o jornal precisando de uma...
Por que sigilosa?
Vale o registro
sexta-feira, junho 22, 2007
Artigo das sextas
Tristeza
"Cecílio Rocha Neto"
"Nasc. 06/02/2007 - Óbito 20/06/2007"
e-gov
No Canadá, ainda em 2005, de um total de 584 milhões de consultas feitas pelos canadenses ao seu governo, 547 milhões (93%) foram por meio de serviços eletrônicos, 30 milhões (5%) por telefone e apenas cerca de 4 milhões pessoalmente. Por lá, documentos como passaportes, licenças, financiamento e até divórcios podem ser pedidos pela internet.
O professor Richard Heeks da Univesidade de Manchester na Inglaterra, considerado um dos maiores especialistas em governo eletrônico do mundo diz, com propriedade que: “nos países mais ricos, o governo não é tão importante na vida do indivíduo quanto nos demais”. Heeks disse que a relação do governo, com a sociedade vem se alterando, mas de forma mais significativa, ela vai se radicalizar: “quando os adolescentes e jovens da geração web assumirem posições-chave no poder, daqui a alguns anos, o cenário será outro.”
Por aqui, com a capacidade de investimento da prefeitura e com uma boa relação com as universidades, poderíamos estar avançando com a inclusão digital e o e-gov, mas, a preocupação é com a eleição e...
O adensamento da região da Pelinca e o valor das “coisas”
quinta-feira, junho 21, 2007
Para descontrair!
O excelente chargista Amarildo tem uma relação enorme de charges sobre o tema abaixo e outros atuais que você pode ver aqui. Além de muito bem desenhadas, elas revelam um capacidade aguçada de observação política, competência imprescindível para o exercício da profissão, ou melhor, da arte dos bons chargistas. Ele é do site Gazeta OnLine hospedado no portal da Globo.com.
Mais bocas sobre o bolo dos royalties
quarta-feira, junho 20, 2007
Não tente jogar todos na lama em que chafurda
Fapec: uma boa iniciativa – que agora seja pra valer!
Oficinas de criação literária
terça-feira, junho 19, 2007
Nota conjunta dos dirigentes do Cefet Campos, Uenf, UFF/Campos e UFRRJ/Campus Leonel Miranda
A chantagem e a mentira têm pernas curtas, porém antigas
segunda-feira, junho 18, 2007
Novas tecnologias avançam nas usinas de SP
Alguns grupos industriais consorciados com universidades prevêem, para dentro de 5 anos, a obtenção do álcool a partir do bagaço da cana com o uso da chamada tecnologia de hidrólise que produzirá em larga escala, o chamado etanol celulósico. Além de usinas, a Dedini, conhecida empresa produtora de equipamentos para a destilação do álcool e até a Petrobras participam do projeto e apostam que os pesquisadores da Unicamp poderão viabilizar até antes do prazo de cinco anos esta nova produção. Veja mais detalhes aqui.
Blog do Ancelmo diz que Ruy Guerra vai ensinar cinema em São Fidélis
Novo e simples tipo de colheitadeira de cana é também pesquisada em SP
“Concebida inicialmente para reduzir o custo da colheita e dar mais qualidade à cana, a máquina ganhou uma nova dimensão diante da crise energética no país por seu potencial de aproximadamente 30 milhões de toneladas/ano de palha, que atualmente são queimadas ao ar livre.”
"Só para desabafar"
domingo, junho 17, 2007
Ninguém verá em Vavá a uva que a economia da era Lula vive!
“O Brasil que cresce e prospera”. O subtítulo da mesma matéria não fica para trás: “Apesar do catastrofismo dos economistas e da choradeira contra o câmbio, alguns setores avançam mais que a China e a Índia.”
Fim da queimada da cana-de-açúcar teve prazo reduzido em SP
Mesmo sabendo que a antecipação não foi uma decisão facilmente aceita por usineiros e produtores que alegavam falta de máquinas e o alto preço das colheitadeiras que mecanizam o processo evitando as queimadas, o mesmo deveria ser perseguido aqui no estado do Rio de Janeiro. Em São Paulo também houve grandes resistências por parte dos sindicatos de trabalhadores rurais em função da eliminação dos postos de trabalho gerado pela mecanização da colheita. Para compensar as conseqüências sociais deste processo há que capacitar e re-qualificar os trabalhadores para novas ocupações.
Estima-se que a mecanização eliminará, só no estado de São Paulo, 250 mil empregos: os 165 mil hoje existentes e mais 85 mil que se criarão com a expansão para dar conta da demanda de etanol. Uma única colheitadeira de cana corta cerca de 700 toneladas diárias e pode substituir, 70 trabalhadores rurais no corte da cana.
O fim das queimadas da cana-de-açúcar reduzirá a deterioração da qualidade do ar e, ao mesmo tempo, os custos da saúde pública no atendimento às deficiências respiratórias. Além disso, o fim das queimadas se antecipa, a um provável movimento de europeus e americanos que se apegam a argumentos ambientalistas para expandir seu protecionismo comercial e, desta forma tentar restringir importações de produtos brasileiros, que agora ganham visibilidade pela qualidade e pelo baixo custo de produção do etanol nacional.