65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, junho 15, 2007
Americanas – go home!
O comércio de pequenas lojas de varejo do centro de Campos sofrerá um baque considerável, com a chegada das lojas Americanas. Este blog já comentou sobre isso, quando da chegada das Lojas Leader na cidade.
Itaperuna, município conhecido pela produção “formal e informal” de roupas de enxoval sofreu um grande baque com o fechamento progressivo da maioria das lojas deste tipo de comércio naquela cidade.
Por lá, o impacto só não foi desastrosa por completo, porque uma pequena parte da produção local acabou absorvida pela rede de lojas que iniciou suas atividades em São Gonçalo. Este, porém, não seria o caso de Campos, que do ramo de confecções o que vem conseguindo se manter, pelo que se sabe é na área de produção de jeans.
Quem está de orelha em pé é a mídia local que vê neste novos negócios uma chance de pegar uma beiradinha das suas verbas de publicidade. Mas, será que não seria melhor manter a pequena propaganda do comércio local? Estas grandes redes de lojas preferem investir em mídia nacional do que espalhar propagandas locais.
Sobre as Lojas Leader, consta, que estaria muito satisfeita com a praça de Campos, confirmando no dia-a-dia, o extraordinário resultado de sua primeira semana de funcionamento na Pelinca quando vendeu cerca de R$ 2,5 milhões.
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2 comentários:
Infelizmente temos de considerar que, o comércio genuinamente local está muito aquém do padrão de qualidade de muitas lojas, não só da capital, mas até de outras cidades menores que Campos.
Caro Stefano,
Também infelizmente, não tenho como não concordar com sua observação. O problema é que quando acordarem, já será um puco tarde.
O comércio eletrônico ainda fará maiores estragos do que a gente imagina hoje. Há mais de dez anos alertava o presidente da CDL para a questão e... aí o bairrismo não irá segurar o tranco.
Enfim, só nos resta torcer. O setor precisaria ser mais ousado e trabalhar de forma conjunta, mas parece ser difícil.
Agradeço pelo comentário,
Abs,
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