O Instituto Observatório Social informa que uma pesquisa com avaliação cardiorrespiratória dos cortadores de cana será feito pelo médico pneumologista, Ubiratan de Paula Santos, do Incor - Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo. O objetivo é avaliar o risco cardiovascular e respiratório dos trabalhadores no corte de cana queimada, no início e no fim da safra, e esclarecer se as mortes dos cortadores estão, de fato, associadas à sobrecarga de trabalho.
Há notícias de que nos últimos dois anos, ao menos 15 mortes de trabalhadores no corte de cana teriam ocorrido pelo excesso de trabalho. Hoje, a média de produção diária exigida do cortador é de 10 toneladas de cana e informações de os campeões atinjam mais de 20 toneladas cortadas por dia. "Há suspeitas que centenas de mortes com registros pouco esclarecidos podem ter origem no processo de trabalho, tendo como porta inicial de desequilíbrio do corpo o sistema cardiovascular", afirma Ubiratan.
O estudo prevê o acompanhamento de 30 trabalhadores com idade superior a 20 anos e inferior a 40 anos, durante cinco semanas, começando no final da atual safra de 2007 (outubro a novembro). A reavaliação seria feita em março/abril de 2008, ou seja, três a quatro meses após os trabalhadores deixarem o corte de cana.
Seria interessante se a nossa Faculdade de Medicina resolvesse fazer um estudo semelhante em nossa região. Quem sabe até integrada com a pesquisa do Incor-SP. Fica a sugestão do blog.
Há notícias de que nos últimos dois anos, ao menos 15 mortes de trabalhadores no corte de cana teriam ocorrido pelo excesso de trabalho. Hoje, a média de produção diária exigida do cortador é de 10 toneladas de cana e informações de os campeões atinjam mais de 20 toneladas cortadas por dia. "Há suspeitas que centenas de mortes com registros pouco esclarecidos podem ter origem no processo de trabalho, tendo como porta inicial de desequilíbrio do corpo o sistema cardiovascular", afirma Ubiratan.
O estudo prevê o acompanhamento de 30 trabalhadores com idade superior a 20 anos e inferior a 40 anos, durante cinco semanas, começando no final da atual safra de 2007 (outubro a novembro). A reavaliação seria feita em março/abril de 2008, ou seja, três a quatro meses após os trabalhadores deixarem o corte de cana.
Seria interessante se a nossa Faculdade de Medicina resolvesse fazer um estudo semelhante em nossa região. Quem sabe até integrada com a pesquisa do Incor-SP. Fica a sugestão do blog.
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