65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, junho 13, 2007
"O argumento quando pressentido falho, tem como passo seguinte a acusação pessoal e, posteriormente, a negação"
Um comentário que acaba de ser feito no blog “Autonomia universitária em Campos” por Bruno (gostaria de conhecer melhor sua identificação) merece análise mais aprofundada. Por isso este blog o trouxe também para este espaço:
“O secretário também fez em seu programa de hoje observações bastante elucidativas para o debate. A retórica nos ensina que o argumento quando pressentido falho, tem como passo seguinte a acusação pessoal e, posteriormente, a negação. A negação quase sempre vem em forma de inversão de papéis, onde acusador porta-se como vítima. O fato de ser jornalista, portanto, não escusa ou exime o secretário de suas palavras. Além de jornalista, ocupa também um cargo público, que, aliás, subscreve todos seus textos, como o fatídico e dispensável artigo que iniciou todo este imbróglio.
O fato de ocupar cargo público deveria denotar, portanto, mais cuidado e responsabilidade com seus escritos. Pois, ao falar em nome do poder público, o qual representa, e, assinando não apenas como jornalista, mas também com o que parece um brasão real, podemos também suspeitar e deduzir que manda no governo, sendo sua opinião partilhada por todos.
Como democrata e jornalista, o mais sensato, desde o início, seria abrir o canal do programa que faz parte para o debate direto com aqueles pesquisadores que critica. Ao invés de vociferar de forma baixa, infeliz e infantil num programa com grande audiência na cidade, sem direito de resposta em mesmo nível. Desta forma não se constrói democracia. É desproporcional. A população quer saber.
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