65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, julho 31, 2007
Mais uma vez adiado o julgamento do Goyta
Mais um banco na Pelinca
PS.: Veja na foto ao lado o início da construção. Se desejar ver a imagem em tamanho maior clique sobre ela.
Defende aqui e critica lá?
Porém, ainda assim, não vejo problemas nas mudanças de opinião. O caso muda de figura quando a opinião é diversa no mesmo período de tempo, apenas em espaços diferentes, ou cidades diferentes, embora vizinhas e distantes menos de trinta quilômetros.
Isso é o que acontece com o secretário de Comunicação de Campos. Na vizinha São João da Barra, ele questiona as inexigibilidades de licitação feitas pós-enchente. Aqui diz que elas são imprescindíveis.
É mais um caso típico de pirataria e de carona em oposição que não lhe diz respeito. Este blog, particularmente, questiona, todas as inexigibilidades, que vão para além do tempo e das necessidades emergenciais do tempo efetivo da emergência. Seja aqui, lá ou alcolá. O que for indevido merece no mínimo ser questionado. Aliás, bom não esquecer que é preciso comunicar para onde estão indo os R$ 16,8 milhões da Comunicação Social de Campos.
segunda-feira, julho 30, 2007
Nada como a raiva contra um ex-correligionário
Ontem uma linha, hoje um cordão...
“Mas o fato mais gritante foi o convênio com a escola de samba Imperatriz Leopoldinense, do Rio, quando o então prefeito repassou R$ 1,5 milhão para a escola carioca, apenas para que sua mulher, à época Ilsan Vianna, fosse destaque no desfile. Outros assessores também se esbaldaram no samba patrocinado com o dinheiro do povo”.
Pena que nem sempre o jornal pensava assim. Na época quando este blogueiro ajudou a argüir o referido convênio da prefeitura com a Imperatriz Leopoldinense, o jornal estrilou. Veja detalhes das reportagens dos dias 4 de junho e 5 de agosto de 2001:
“Campos vai explodir na Sapucaí. O fato de Campos ser apresentada na Sapucaí vai trazer desenvolvimento para a cidade. Depois deste desfile, a cidade entrará numa nova era. A Marquês de Sapucaí vai explodir, quando Campos entrar na avenida e dar o tetra para a melhor escola do Rio”.
Em uma destas matérias, o jornal diz que prefeituras do PT já teriam financiado outras escolas de samba, sem dizer que se tratavam de capitais com fortes bases turísticas. Em outra reportagem é também possível relembrar, a fala do advogado e articulista do jornal O Diário, que na época exercia o cargo de Procurador Geral da Prefeitura de Campos dos Goytacazes, Helson Oliveira:
“A decisão do Ministério Público em tentar cancelar o convênio precisa ser reavaliada. Entendo que o Ministério Público queria que o município estivesse acima e não ao lado da lei para celebrar o convênio. Cumprimos tudo que a prefeitura tinha por obrigação cumprir por força da Lei de Responsabilidade Fiscal”.
A matéria prossegue: “Helson Oliveira acrescentou que a arte e a cultura são do domínio público e este convênio é uma oportunidade de se levar a cultura, a arte e o nome de Campos para 213 países do mundo durante o carnaval ”.
PS.: Se desejar ver as imagens em tamanho maior clique sobre elas.
Figuraça
domingo, julho 29, 2007
14 graus
Cesar Vaia
Imagens de câmeras de segurança estão mudando comportamentos
Nesta linha, este blog considera muito interessante, a entrevista publicada pelo jornal espanhol e catalão “La Vanguardia” com Francisco Klauser, especialista em vigilância por vídeo. Nela, Klauser alerta que: "em estudos conduzidos no Reino Unido, foi observado que as câmeras se concentram exageradamente em homens negros jovens, imigrantes, pessoas marginalizadas e mulheres jovens...””
“Há muitos interesses econômicos; por exemplo, nas grandes lojas, existe um contrabando de imagens para que elas identifiquem que clientes não desejam ter nos estabelecimentos. É uma forma de exclusão social”.
“Essa é a questão - os espaços públicos deveriam estar abertos a todos, e não apenas às pessoas que se enquadrem em perfis comerciais. Além disso, não sabemos realmente que destino têm as imagens capturadas pelas câmeras. A tecnologia avança de maneira avassaladora. Além disso, a relação entre as diversas tecnologia amplia o espectro da informação, e isso propicia um poder incrível”.
“Exatamente; os cidadãos deveriam poder discutir o que queremos fazer com nosso dinheiro, para fins de segurança. Além disso, seria mais eficiente usar seres humanos do que tecnologia como meio básico. Veja o que vem acontecendo no Iraque”.
“O problema é que a polícia não dispõe de conhecimento sobre os sistemas tecnológicos. A cada semana, a polícia recebe informações dessas empresas de segurança; ou seja, elas apresentam seus relatórios e criam novas necessidades. Ao final do processo, é o dinheiro que determina a segurança”.
Se desejar ler a entrevista na íntegra clique aqui.
Movimento Cansou? Senta!
O debate está quente na rede. Contra o movimento "Cansei" elaborado pela "elite paulista" os adversários lançaram e divulgam o vídeo acima.
A felicidade...
Beleza de montagem e reconstituição. Vale sua conferida. Final de semana serve também para isso. Viva Tom!
Merece ou não uma CPI?
sábado, julho 28, 2007
O Pan, o gosto pelo esporte e o prazer filial
Ministério Público barra aumento de passagens em Nova Iguaçu
Time misto no futebol
Eu nunca tinha pensado nesta possibilidade, embora imagine que não deve ser uma boa idéia colocar a Marta, Cristiane e cia ltda. para enfrentar um Odvan da vida, heim? Melhor é torcer pela criação de um campeonato feminino e deixar os marmanjos de lado. Quem sabe o nosso Goyta não anima em criar uma equipe.
Lamentável, mas evitável - II
sexta-feira, julho 27, 2007
Ninguém no PAN. Por quê?
Chegando do espaço...
O blog recebeu de um colaborador o trecho da entrevista no programa "O caolho da cidade" em que o prefeito Mocaiber comprova que caiu do espaço... O colaborador foi mais longe e comparou a situação ao que acontece com um cachorro quando cai de um caminhão de mudança. Este blog rechaça este tipo de comparação embora considere que muitos conterrâneos como campistas andam trocando a cidade para onde se dirigem deixando de ser fluminenses para assumir a condição de paulistas...
Reaparecimento
Medo da MMX
quinta-feira, julho 26, 2007
Uso da internet: outro crescimento significativo
Isso é resultado das políticas produzidas pelo governo federal para barateamento e financiamento de computadores e facilidade de acesso à internet por parte também, de governos municipais, como é o caso aqui próximo da gente em Quissamã e agora em São João da Barra.
Há expectativas bem mais promissoras para o segundo semestre deste ano, mas ainda é bem distante da China onde há mais de 130 milhões de usuários da rede, embora em termos relativos e não absolutos tenhamos quase o dobro do índice de lá. Seria interessante saber os índices das cidades da nossa região.
Deitando e rolando no sem fio
quarta-feira, julho 25, 2007
Não duvidem
“Blogs não são mais diários”
terça-feira, julho 24, 2007
Mais din-dim dos royalties
A outra Campos
Manifestação contra violência no trânsito
Saúde: espera-se que a conferência explique
segunda-feira, julho 23, 2007
A aliança
Falta de engenheiros
Nova data para julgamento do Goyta!
Sell e a dor da perda da sua princesa
Coragem ou auto-suficiência?
domingo, julho 22, 2007
A pedidos...
Cadê o público?
Pasta rosa
Caixa-preta do conhecimento inexistente
Não dá para contratar a Marta e a Pretinha?
Esporte & Política
Mais da Câmara: nada como nadar no dinheiro dos royalties!
Vamos torcer
Toyota em Campos
sábado, julho 21, 2007
Esqueceram uma frase de ACM
Só querem saber de faturar...
sexta-feira, julho 20, 2007
Aluno do Cefet morre atropelado na avenida 28 de março
Sirvam o caldo, escondam os bicos e guardem as penas
Ninguém no PAN. Por quê?
O pessoal da área sabe que é da massificação dos esportes que você tira a elite para as competições em equipes chamadas de altamente competitivas. Campos já gastou um bom dinheiro com estas equipes. Trouxe atletas já formados em equipes de vôlei, basquete e o que ficou além de uma série de processos judiciais que o contribuinte está pagando até sem saber?
Um projeto de longo prazo poderia reverter este quadro. O primeiro passo é a massificação com a ampliação e maior organização da prática do esporte nas escolas, nos bairros, nas praças, etc. A construção e melhoria dos espaços para esta prática incluindo um centro de esportes, onde os destaques poderiam ser melhor apoiados do que com as atuais, vergonhosas e muitas vezes insuficientes, apoio para viagens e competições que hoje se pratica.
Enfim, em mais uma área precisamos de planejamento, organização, seriedade e determinação para um trabalho de longo prazo. Quem sabe assim no Pan de 2015, 2019 ou 2023 o quadro seja diferente. Bom lembrar que até lá os royalties já estarão nos seus estertores. A saída é o desenvolvimento de política pública com seriedade e determinação.
A mesma manchete
Biocombustíveis terão padrões sociais de avaliação
quinta-feira, julho 19, 2007
"Cumplicidade"
"Cumplicidade"
"Uma comprida palavra em alemão (há uma comprida palavra em alemão para tudo) descreve a “guerra de mentira” que começou com os primeiros avanços da Alemanha nazista sobre seus vizinhos. A pouca resistência aos ataques e o entendimento com Hitler buscado pela diplomacia européia mesmo quando os tanques já rolavam se explicam pelo temor comum ao comunismo. A ameaça maior vinha do Leste, dos bolcheviques, e da subversão interna. Só o fascismo em marcha poderia enfrentá-la. Assim, muita gente boa escolheu Hitler como o mal menor. Ou, comparado a Stalin, o mal menor. Era notório o entusiasmo pelo nazismo em setores da aristocracia inglesa, por exemplo, e dizem até que o rei Edward VIII foi obrigado a renunciar não só pelo seu amor a uma plebéia, mas pela sua simpatia à suástica. Não tardou para Hitler desiludir seus apologistas e a guerra falsa se transformar em guerra mesmo, todos contra o fascismo. Mas, por algum tempo, os nazistas tiveram seu coro de admiradores bem-intencionados na Europa e no resto do mundo — inclusive no Brasil do Estado Novo. Mais tarde estes veriam, em retrospecto, do que exatamente tinham sido cúmplices sem saber. Na hora, aderir ao coro parecia a coisa certa."
"Comunistas aqui e no resto do mundo tiveram experiência parecida: apegarem-se sem fazer perguntas ao seu ideal, que, em muitos casos, nascera da oposição ao fascismo, mesmo já sabendo que o ideal estava sendo desvirtuado pela experiência soviética, foi uma opção pela cumplicidade. Fosse por sentimentalismo, ingenuidade ou convicção, quem continuou fiel à ortodoxia comunista foi cúmplice dos crimes do stalinismo. A coisa certa teria sido pular fora do coro, inclusive para preservar o ideal."
"Se estes dois exemplos ensinam alguma coisa é isto: antes de participar de um coro, veja quem estará do seu lado. No Brasil do Lula, é grande a tentação de entrar no coro que vaia o presidente. Ao seu lado no coro poderá estar alguém que pensa como você, que também acha que Lula ainda não fez o que precisa fazer e que há muita mutreta a ser explicada e muita coisa a ser vaiada. Mas olhe os outros. Veja onde você está metido, com quem está fazendo coro, de quem está sendo cúmplice. A companhia do que há de mais preconceituoso e reacionário no país inibe qualquer crítica ao Lula, mesmo as que ele merece."
"Enfim: antes de entrar num coro, olhe em volta."
Pólo de couros e calçados
Por falar no Goyta
Cebola nos Emirados Árabes
Cebolinha na sua carreira de treinador de goleiros já atuou no Caxias do Sul onde conheceu Tite, São Caetano, Santa Cruz, Corinthians e Palmeiras. Cebola junto com a comissão técnica, composta por cinco pessoas terá um contrato de um ano com o clube Al-Ain que fica situado na cidade de mesmo nome nos Emirados Árabes Unidos e já tem uma pré-temporada prevista em alguns países da Europa.
quarta-feira, julho 18, 2007
Uma vítima campista
Atualizado às 23:24: Na verdade, segundo o perfil da Mariana no site de relacionamentos Orkut, a Mariana era carioca e segundo amigos, ela teria vivido, um bom tempo com seu pai em Campos. A foto é uma das que estão postadas por ela no orkut.
O flagrante da explosão da TAM
Veja o flagrante de quem estava no hotel ao lado do Aeroporto de Congonhas. A sociedade do espetáculo. Veja o cinegrafista dizendo que ia passar para a Globo.
Lamentável, mas evitável!
Este fato, não pode, até pelas responsabilidades civis e criminais decorrentes da sua ocorrência, deixar de apurar os erros e seus cometedores, mas, para se prevenir futuras ocorrências, o mais importante é o levantamento das causas, desde as mais simples e distante, às mais complexas e próximas.
Normalmente, a ocorrência de um acidente com graves conseqüências é precedida de pequenos incidentes que se detectados e apurados poderiam levar, à prevenção do acidente maior. A pirâmide produzida pelo teórico em prevenção de acidentes, Frank Bird, mostra em detalhes este processo que certamente será referência no trabalho de apuração das causas.
Há algum tempo se fala dos problemas do aeroporto de Congonhas. Infelizmente não se pode deixar de dizer que um acidente não é uma coisa natural. Ele é conseqüência de condições de insegurança que se corrigidas poderiam evitar a sua ocorrência. Que as famílias das vítimas tenham força, para suportar o peso duplo, da perda das vidas e a publicidade ampliada, que a proporção de um acidente deste tipo gera.
terça-feira, julho 17, 2007
PT de Campos como contrapeso
Os parceiros informam
“Hoje no programa dos piratas, o major Rodrigues (EMUT) disse que em Campos só existem 10(dez) Topics legalizadas junto à EMUT, para o transporte de passageiros. Ele avaliou que, clandestinamente, umas 500 fazem atualmente este serviço".
"Desapropriado em agosto de 2004 (Decreto 172/04), só hoje começaram a demolir o imóvel na esquina da rua do Barão, com a avenida XV de novembro (Beira-rio) para seu alargamento".
Faturando como vítima das vaias
Mancha na cueca: Maia tal qual Garotinho!
No seu ex-blog hoje:
"Corrida ao saco"
"Há uma nova modalidade de esporte entre os eventos do Pan do Rio: corrida ao saco. A Firjan (com a inacreditável página dupla nos jornais de hoje) e o COB (com uma nota oficial arroz de festa) estão competindo para ver quem ganha medalha de ouro na prova com barreiras em direção ao... vocês sabem, do Lula".
Difícil concordar com esta avaliação de que o povo estaria reagindo a esta tentativa que sinceramente eu mesmo não vi. Sei que o Pan é uma organização do município. O governo estadual e principalmente o governo federal tiveram um papel de colaboração e ajudaram a viabilizar, mesmo com os custos absurdos das obras tocadas pelo alcaide carioca. Aliás, é mais provável que a organização da claque de vaias seja uma reação aos questionamentos dos altos custos das obras geridas, licitadas e contratadas sem licitação pelo prefeito do que o inverso. Este jeito de fazer política lembra o de Garotinho, que reivindicava ao mesmo tempo em que batia e mostrava armas numa demonstração da dificuldade de trabalhar de forma apartidária como chefes de diferentes instâncias de poder. César Maia sem um nome para concorrer à sua sucessão no ano que vem, tenta desta forma brecar o avanço que a aliança entre Cabral e Lula pode estar fazendo sobre o seu eleitorado que considera e tenta manter cativo. Para terminar, sem querer ser também um psicanalista, julgo que chamar as vaias de pedagógicas pode ser visto como um ato falho que se sustentaria na tese de que o alcaide tenha querido se assumir como o professor das lições ao presidente.
Sr. Edecyr e sua paixão pelo Goytacaz
Como presidente, diretor, presidente do conselho, ou simplesmente como sócio, jamais entrou para assistir uma partida do Goytacaz sem pagar. Sr. Edecyr fazia questão de comprar o próprio ingresso e os dos seus filhos, por entender que desta forma estava contribuindo para o clube de coração. Ficava indignado com aqueles que ostentavam dos cargos para distribuir credenciais tirando recursos que deveria ir para o clube.
Outra também contada pelo seu filho Marcelo. Sr. Edecyr foi internado na quarta-feira, no dia seguinte, antes do seu quadro de saúde piorar ele encontrou com um torcedor e antigo sócio do Goytacaz que também hospitalizado dizia que estava desanimado com o clube. Sr. Edecyr depois de uma conversa insistiu que ele deveria, saindo do hospital, ir ao clube levar duas fotos e fazer seu recadastramento para votar nas próximas eleições.
Sr. Edecyr que completaria hoje 75 anos hoje, 17 de julho, tinha fé na decisão que poderá validar a Seletiva permitindo a participação do clube na primeira divisão do futebol do estado do Rio de Janeiro em 2008.
PS.: Sr. Edecyr será enterrado hoje às 09:00 horas no cemitério Campos da Paz.
segunda-feira, julho 16, 2007
Morre o Sr. Edecir Oliveira
Ano passado tive oportunidade de estar com ele por diversas vezes nos jogos do Goytacaz pela Seletiva. Na última partida na ilha do Governador Sr. Edecir com seus suspensórios que o caracterizava acompanhou aquele jogo marcante para a torcida alvi-anil andando por entre as arquibancadas da Portuguesa.
Sr. Edecir teve um enfarte a cerca de quatro dias e por conta disso estava internado no Hospital Dr. Beda onde faleceu hoje uma hora da tarde. Seu velório está sendo feito no cemitério Campo da Paz onde será enterrado amanhã.
PS.: Na foto este blogueiro junto destes dois bons homens (Lenilson Chaves e Edecir Oliveira) hoje lembranças, um pouco antes do jogo do Goytacaz contra o Macaé no estádio Ari de Oliveira e Souza pelo segundo turno da Seletiva do ano passado.
Deputado de SP defende unificação do ICMS para o álcool
“O vice-líder do PPS na Câmara dos Deputados, o deputado Arnaldo Jardim (SP), defendeu na semana passada, a unificação das alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) para a comercialização do etanol no país. A medida foi defendida durante audiência pública promovida pela Comissão de Minas e Energia para debater o descompasso da redução do preço do álcool nas usinas e nos postos de combustíveis”.
"Segundo dados da Unica e do CEPEA/ESALQ, o preço do etanol caiu 39% nas usinas e apenas 9% para os consumidores. A suspeita é de que o repasse não ocorre na mesma velocidade para o consumidor pela concentração da distribuição que é controlada por 30 empresas. Diante da suspeita de concentração de mercado aliada a eventual sonegação e fraude na comercialização do etanol, Jardim propõe uma solução tributária para resolver o descompasso no preço do combustível repassado ao consumidor. “Sugiro que a ANP e o Sindicom juntem esforços na busca da unificação e da redução da alíquota do ICMS de 25% para 12%”, defendeu o deputado, que é membro da Comissão de Minas e Energia.”
PS.: Bom lembrar que no estado de SP, alíquota do ICMS para o álcool (etanol) já foi reduzida de 25% para 12% e segundo informações da secretaria de Fazenda daquele estado, a arrecadação estadual com este imposto aumentou, embora, por lá a redução do preço nas bombas para o consumidor final, assim como aqui, não tenha caído na mesma proporção que nas destilarias onde são produzidas. Há mais imbróglios nesta questão. Não é difícil descobrir quais são.
Mão-de-obra infantil nas olarias
A foto é de uma cidade do interior da China e o flagrante está no blog do jornalista Gilberto Scorfield correspondente do jornal O Globo naquele país. Leia a nota completa clicando aqui.
domingo, julho 15, 2007
Garotinho chama Arnaldo Vianna de ladrão
Você leu a transcrição da entrevista. Agora ouça diretamente o que ele fala sobre Arnaldo Vianna.
Garotinho chutando o balde de Arnaldo
O ensaio das vaias
Este blog viu este vídeo na sexta-feira pela manhã, dia da abertura do Pan, e não deu a devida atenção. Vendo o que cada vez mais se mostra como armação do César Maia este blogueiro traz para você ver o exercício de uma vaia anunciada.
Os porquês das vaias - II
sábado, julho 14, 2007
Moeda & moenda
"Moeda & moenda"
"Encontrei o argumento-título deste artigo num texto religioso. Nele, o autor, ao invés de supor uma contraposição – fato comum à maioria das teses maniqueístas das religiões - tenta demonstrar que elas podem se complementar:
“Moeda é peça que representa dinheiro. Moenda é peça que mói alguma coisa. Moeda é força que valoriza. Moenda é força que transforma. Moeda é finança. Moenda é ação. Moeda é possibilidade. Moenda é suor. Moeda é recurso. Moenda é utensílio. A moeda apóia. A moenda depura. A moeda abona. A moenda prepara. Moeda parada é promessa estanque. Moenda inerte é instrumento inútil. Moeda mal dirigida traz sofrimento. Moenda mal governada gera desastre”.
Magistral, não? Mais interessante ainda ficará se transportarmos o argumento para a realidade de nossa região que hoje vive da moeda, como no passado viveu das moendas. Releia toda o parágrafo acima, vinculando, a moeda aos atuais royalties e a moenda, ao trabalho duro que produz a cana e seus derivados, desde o engenho, às atuais usinas.
A idéia de se complementarem vale para o texto acima do Hilário Silva, mas parece impossível na realidade em que vivemos, onde a “elite branca” que antes controlava a moenda, hoje segura a moeda. Segura, puxa e não quer largar.
Temos um município em mutação, não apenas da moenda para a moeda, mas da roça para a área urbana, da rua do homem em pé, para a sala de espera do político no poder, que dono da moeda, hoje controla a moenda para espremer os que são contra a abastança dos gastos.
Moenda que depende da moeda não apenas pelo “n” no meio, mas também pelo sufixo que faz a moeda chegar ao Fundeca-n-a. O etanol tal qual a moenda que tem o “n” no meio, também depende da moeda que se faz presente pelos royaltyes do mineral do fu-n-do do mar.
Orçamento que é moeda também tem “n” no meio como inde-n-ização, que como já é voz corrente é fi-n-ita, e como tal, não deve ser estanque e nem mal gerida.
Moenda lembra escravidão e o doce mel do açúcar no engenho da casa grande e da senzala. A moeda moderna lembra plataforma, perfuração e exploração. Como a moenda, ela extrai o ouro negro dos royalties com a moeda fácil das obras superfaturadas, das inexigibilidades de licitação e do fisiologismo que escraviza e tenta esconder as novas formas de senzala.
Espero que a moeda não nos leve à moenda que tritura as facilidades da vida, afastando dos lábios, o doce recado que nos ensina a simples figura de linguagem destas duas mágicas palavras".