A paranóia da segurança cresce em todo o mundo gerando demandas, mudando comportamentos e possibilitando novas formas de poder, para o qual, parece que a sociedade no meio do turbilhão de violência e “ameaças” terroristas parece não ter ainda se atentando.
Nesta linha, este blog considera muito interessante, a entrevista publicada pelo jornal espanhol e catalão “La Vanguardia” com Francisco Klauser, especialista em vigilância por vídeo. Nela, Klauser alerta que: "em estudos conduzidos no Reino Unido, foi observado que as câmeras se concentram exageradamente em homens negros jovens, imigrantes, pessoas marginalizadas e mulheres jovens...””
“Há muitos interesses econômicos; por exemplo, nas grandes lojas, existe um contrabando de imagens para que elas identifiquem que clientes não desejam ter nos estabelecimentos. É uma forma de exclusão social”.
“Essa é a questão - os espaços públicos deveriam estar abertos a todos, e não apenas às pessoas que se enquadrem em perfis comerciais. Além disso, não sabemos realmente que destino têm as imagens capturadas pelas câmeras. A tecnologia avança de maneira avassaladora. Além disso, a relação entre as diversas tecnologia amplia o espectro da informação, e isso propicia um poder incrível”.
“Exatamente; os cidadãos deveriam poder discutir o que queremos fazer com nosso dinheiro, para fins de segurança. Além disso, seria mais eficiente usar seres humanos do que tecnologia como meio básico. Veja o que vem acontecendo no Iraque”.
“O problema é que a polícia não dispõe de conhecimento sobre os sistemas tecnológicos. A cada semana, a polícia recebe informações dessas empresas de segurança; ou seja, elas apresentam seus relatórios e criam novas necessidades. Ao final do processo, é o dinheiro que determina a segurança”.
Se desejar ler a entrevista na íntegra clique aqui.
Nesta linha, este blog considera muito interessante, a entrevista publicada pelo jornal espanhol e catalão “La Vanguardia” com Francisco Klauser, especialista em vigilância por vídeo. Nela, Klauser alerta que: "em estudos conduzidos no Reino Unido, foi observado que as câmeras se concentram exageradamente em homens negros jovens, imigrantes, pessoas marginalizadas e mulheres jovens...””
“Há muitos interesses econômicos; por exemplo, nas grandes lojas, existe um contrabando de imagens para que elas identifiquem que clientes não desejam ter nos estabelecimentos. É uma forma de exclusão social”.
“Essa é a questão - os espaços públicos deveriam estar abertos a todos, e não apenas às pessoas que se enquadrem em perfis comerciais. Além disso, não sabemos realmente que destino têm as imagens capturadas pelas câmeras. A tecnologia avança de maneira avassaladora. Além disso, a relação entre as diversas tecnologia amplia o espectro da informação, e isso propicia um poder incrível”.
“Exatamente; os cidadãos deveriam poder discutir o que queremos fazer com nosso dinheiro, para fins de segurança. Além disso, seria mais eficiente usar seres humanos do que tecnologia como meio básico. Veja o que vem acontecendo no Iraque”.
“O problema é que a polícia não dispõe de conhecimento sobre os sistemas tecnológicos. A cada semana, a polícia recebe informações dessas empresas de segurança; ou seja, elas apresentam seus relatórios e criam novas necessidades. Ao final do processo, é o dinheiro que determina a segurança”.
Se desejar ler a entrevista na íntegra clique aqui.
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