Levantamento realizado pelo Professor Adjunto do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de São Carlos – São Paulo identificou, que nos dias de hoje, um trabalhador no desempenho de suas atividades diárias no corte de cana:
· Caminha 8,8 km;
· Despende 133.332 golpes de facão (podão);
· Carrega 12 toneladas de cana em montes de 15 kg, em média - portanto, faz 800 trajetos e 800 flexões, levando 15 kg nos braços por uma distância de 1,5 a 3 metros;
· Faz aproximadamente 36.630 flexões e entorses torácicas, para golpear a cana;
· Perde, em média, 8 litros de água por dia, por realizar toda esta atividade sob sol forte do interior de São Paulo, sob os efeitos da poeira, da fuligem expelida pela cana queimada, trajando uma indumentária que o protege da cana, mas aumenta sua temperatura corporal.
PS.: Estudos equivalentes afirmam que o trabalhador para produzir este trabalho consome em média em torno de até 5.000 Kcal/dia. Baseado nesta informação é possível deduzir, que a quantidade e qualidade da alimentação, hospedagem e descanso deste trabalhador, antes de ser uma atitude humanitária ou um direito trabalhista é um investimento numa máquina cuja produção de força é conseqüência da reação química do organismo humano. A conseqüência disto foi abordada numa matéria do jornal Folha de S. Paulo, seção Dinheiro, Página B1 publicada em 29 de abril de 2007 sob o título: "Cortadores de cana têm vida útil de escravo em SP" – “Pressionado a produzir mais, trabalhador atua cerca de 12 anos, como na época da escravidão”. O uso da máquina de cortar e colher será tida como a solução, mas o blog deixa a pergunta: o que será feito com este trabalhador que deu riquezas e divisas para os produtores e para a nacão?
· Caminha 8,8 km;
· Despende 133.332 golpes de facão (podão);
· Carrega 12 toneladas de cana em montes de 15 kg, em média - portanto, faz 800 trajetos e 800 flexões, levando 15 kg nos braços por uma distância de 1,5 a 3 metros;
· Faz aproximadamente 36.630 flexões e entorses torácicas, para golpear a cana;
· Perde, em média, 8 litros de água por dia, por realizar toda esta atividade sob sol forte do interior de São Paulo, sob os efeitos da poeira, da fuligem expelida pela cana queimada, trajando uma indumentária que o protege da cana, mas aumenta sua temperatura corporal.
PS.: Estudos equivalentes afirmam que o trabalhador para produzir este trabalho consome em média em torno de até 5.000 Kcal/dia. Baseado nesta informação é possível deduzir, que a quantidade e qualidade da alimentação, hospedagem e descanso deste trabalhador, antes de ser uma atitude humanitária ou um direito trabalhista é um investimento numa máquina cuja produção de força é conseqüência da reação química do organismo humano. A conseqüência disto foi abordada numa matéria do jornal Folha de S. Paulo, seção Dinheiro, Página B1 publicada em 29 de abril de 2007 sob o título: "Cortadores de cana têm vida útil de escravo em SP" – “Pressionado a produzir mais, trabalhador atua cerca de 12 anos, como na época da escravidão”. O uso da máquina de cortar e colher será tida como a solução, mas o blog deixa a pergunta: o que será feito com este trabalhador que deu riquezas e divisas para os produtores e para a nacão?
Um comentário:
Ola Roberto,
Gostaria de saber qual é a época de maior queima de cana na região de Campos?
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