Por quê sempre as mesmas?
Ninguém discute a necessidade da construção urgente das perimetrais em nossa cidade. Entre elas está, a ligação da BR-101, na altura do trevo do índio até a Uenf passando pelo Parque Aurora, Alphaville, Turfe, cruzando a avenida 28 de março e chegando ao pórtico em frente à principal entrada da Uenf na avenida Alberto Lamego.
O problema não é a obra, mas sim, mais uma vez, o seu preço. Neste caso específico, há que se analisar o surgimento da figura dos consórcios de empresas que disputam estes contratos. A solução que parece boa para as empresas, o blog não sabe, se também o é, para os munícipes. As empresas que se juntam nestes consórcios, dificilmente ficam de fora das “boas obras”. Parece que as pequenas construtoras se satisfazem com as sub-contratações, o que pode ajudar a explicar, o alto preço das mesmas.
A primeira etapa desta obra está custando R$ 24 milhões ao município e está sendo executada, pelo mesmo consórcio que acabou ficando com a segunda etapa, depois de deixar para trás uma empresa de fora da região que teria, oferecido preço menor, mas não teria entregado as documentações exigidas.
No total a sociedade estará pagando R$ 78 milhões, por esta infra-estrutura, para a qual o blog deve lembrar que boa parte dela já está construída e será apenas ampliada. É lógico que uma análise mais detalhada dos custos do projeto deve ser feito, mas grosso modo, mesmo considerando os parâmetros exagerados que as obras locais têm, este valor parece absurdo não? Com a palavra os leitores do blog que conhecem construção civil e/ou gestão pública.
PS.: 1) Abaixo a placa da primeira etapa da obra e a homologação da segunda etapa de R$ 54 milhões publicada no jornal Monitor Campista de hoje.
2) Oportuno lembrar que este consórcio é o mesmo que hoje executa as obras de construção de 300 casas populares na área aos fundos do HGG (Hospital Geral de Guarus).
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