65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, agosto 13, 2007
Expectativas com o complexo naval de Barra do Furado
Do Jornal do Commercio de hoje:
"Estaleiros que competem com coreanos"
"Apesar do alto custo do capital e das restrições na cadeia de suprimentos, a indústria naval brasileira tem condição de atingir o mesmo patamar de competitividade dos estaleiros sul-coreanos, líderes do setor no mercado mundial. Essa condição está restrita, contudo, aos novos estaleiros em desenvolvimento no Brasil, como Atlântico Sul (PE), Rio Grande (RS) e Barra do Furado (RJ). Essa avaliação consta em pesquisa do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Coppe/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)".
"Segundo Floriano Pires, professor da UFRJ, o Brasil apresenta uma vantagem competitiva fundamental frente aos estaleiros estrangeiros: mão-de-obra mais barata. O estudo revelou que o custo médio da mão-de-obra nos estaleiros brasileiros é de US$ 8 por hora, inferior ao da Europa (US$ 30), do Japão (US$ 25) e da Coréia (US$ 13). Na China, contudo, o valor pago é de apenas US$ 1,4".
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Um comentário:
Sem querer desprestigiar a pesquisa da Coppe, nao podemos deixar de mencionar os investimentos em andamento nos estaleiros Rio Naval, Maua e no Mac Laren. No Rio Naval, US$ 20 Milhoes estao sendo investidos na modernizacao do estaleiro Sermetal, um dos maiores do Brasil; O Mac Laren acaba de se associar ao grupo Jurong e esta construindo o maior dique seco do Rio de Janeiro e um dos tres maiores do Brasil; o Maua investe na implantação de uma nova linha de painelização, na instalação de novos equipamentos de movimentação horizontal, na ampliação da carreira dos atuais 240 metros para 280 metros e em uma nova cabine de pintura.
Portanto, a avaliacao da pesquisa nao esta escrita em pedras. A industria naval fluminense nao esta parada. Ela e muito mais dinamica do que possam imaginar alguns.
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