65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, agosto 14, 2007
Maravilhas imateriais de Campos
Dizem que as boas coisas podem e devem ser copiadas. Assim, este blog resolveu seguir a idéia da coluna Gente Boa do jornalista Joaquim Ferreira dos Santos, a idéia de pesquisar os bens imateriais de nossa terrinha, a exemplo do que ele fez com o Rio de Janeiro no domingo no jornal O Globo.
Lembro que o conceito de bens imateriais não é para mim ainda muito claro. Mesmo que se baseie em coisas e lugares concretos, eles passam a ser considerados imateriais, quando tratam-se de gosto, sabores, cheiros, prazeres, costumes, etc. Por exemplo, um morro ou um rio são materiais, mas o prazer de um passeio, a sensação agradável do vento é imaterial porque é impressão causada ou sentida por alguém. O blog pede que alguém mais entendido no assunto o corrija se estiver errado.
O seu exercício poderá ser exercido livremente, sem a obrigatoriedade de um número exato. Pode ser uma única maravilha ou uma dezena delas. O lado bom deste exercício é o de estimular a pensar positivamente a nossa cidade, sem que isto represente o abandono das críticas e questionamentos dos problemas vividos em nossa comunidade. O blogueiro inicia e provoca o leitor deste blog a fazer o mesmo:
- Apreciar a cidade do morro do Itaóca;
- O pôr-do-sol dentro do rio Paraíba do Sul visto da curva da Lapa no inverno;
- A caminhada em direção à cachoeira Tombo D’água no Imbé;
- Os ipês amarelos da beira-valão;
- O cheiro de pipoca no final de tarde nas ruas do centro da cidade;
- A vaca atolada do Capim na Estação;
- A torcida apaixonada e sofrida do Goyta em ação no Arizão.
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2 comentários:
Roberto, boa idéia de fazer algo semelhante em Campos. Eu tinha lido a coluna do JFS no domingo e achei muito legal.
Ainda bem que o conceito de bem imaterial não depende do local em si, mas das percepções, emoções, recordações, etc. (materialmente não dá para comparar Campos com o Rio ou Paris, por exemplo; ou Atafona e Grussaí com as praias da Região dos Lagos, mas a nível de emoção individual as coisas podem ser diferentes).
Você já deu boas dicas que eu nunca vivenciei: a visão da cidade a partir do morro do Itaóca e a caminhada para a cahoeira Tombo D'água. Nessa linha dou uma dica recebida de conhecidos, uma vez que há muitos anos não vou lá: a Lagoa de Cima.
Cito a seguir alguns "bens imateriais" que lembrei rapidamente:
- Tomar um Chope (Chopp?) no final da Pelinca;
- Churrasquinho do "Sangue Bom";
- Um bom show musical no Trianon (quando acontece e quando o preço do ingresso não é muito "salgado");
- Pegar um cineminha no Shopping 28 (essa é bem recente, uma vez que estávamos precisando há muito tempo de boas salas de exibição);
- Sair da cidade e ir para uma boa praia no calor de janeiro (desculpe, essa é uma piada!).
Abraços.
Marcos.
Há uma leve brisa nordeste ao final da tarde, entre as 17 e 18h, em Campos. Sinto-a há mais de 10 anos, sempre ao sair do trabalho no CEFET Campos.
Às vezes, mesmo que sozinho e apressado, paro alguns minutos só para senti-la. Essa brisa, nunca a senti em nenhum outro lugar do mundo. É para mim uma maravilha imaterial de Campos.
Quando li a reportagem do "O Globo" de domingo, logo me veio à mente essa brisa. Engraçado! nunca havia comentado isso.
Romeu - professor do CEFET Campos
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